domingo, 18 de novembro de 2012

Nem tudo tem um preço


Nem tudo tem um preço



No século XIX o filosofo e economista escocês Adam Smith disse que: “não é da benevolência do padeiro,do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu auto-interesse” Com isto, Adam Smith queria dizer que tudo, afinal, tem um preço e que é em busca do lucro que as pessoas fazem as coisas.Mas, será que a tese de Smith é confirmada pela realidade ou ela não passa de mera opinião sem um fundamento solido?  Na tentativa de responder a estas questões, um jornalista de economia americano lançou recentemente um livro cujo titulo em português é: “O preço de todas as coisas”. Nele, o jornalista argumenta, de forma divertida, que uma observação cuidadosa da vida moderna nos leva claramente à conclusão de que Adam Smith estava certo, tudo realmente tem um preço. Segundo ele, na sociedade atual, regida pela lógica do capital e do consumo, mesmo aqueles artigos, bens ou patrimônios não materiais como a beleza, o bem estar, a tranqüilidade, a felicidade, tem um preço. Como  já dizia a sabedoria popular:  “Neste mundo a gente paga para nascer, paga para viver e no final ainda tem que pagar para morrer.”Entretanto, se é esta a realidade, fico pensado se conseguiremos construir um mundo melhor e mais justo para todos, uma vez que as ações altruístas como aquelas que visam o bem comum e não apenas o de si próprio estão fora de moda. Onde estão as ações altruístas dos homens? Será que elas existem? Praticá-las ainda hoje é possível? Me pergunto!? Acho que uma verdadeira resposta só poderá ser encontrada quando considerarmos as palavras e as ações daquele que segundo a Bíblia Sagrada: “Amou o mundo de tal maneira que  DEU seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16) . A Bíblia diz que Deus por meio do seu filho Jesus Cristo amou o mundo incondicionalmente. Ele o amou quando este ainda era pecador e a despeito de sua rebeldia (Rm 5.8). O próprio Jesus é descrito como aquele que a si mesmo se entregou por amor dos homens pecadores. O justo morrendo pelos injustos. Ele sem pecado se fez pecado pelo mundo. (2 Cor 5.19-21). Jesus também ensinou que o que a mão direita fizer, não o saiba a esquerda, que diferente dos ímpios que só amam os amigos, os justos devem amar seus inimigos, que os que querem ganhar têm que perder e que servir e não ser servido deve ser a norma de vida de quem o segue. O apostolo Paulo ecoando o ensino de Cristo sobre a alteridade e o altruísmo disse que melhor é dar do que receber. Portanto, ao consideramos as palavras das Escrituras, vemos que não só ações altruístas foram praticadas, como fomos ensinados e que esta deve ser a regra de vida dos que crêem e amam a Deus. A questão, no entanto, é o quanto deste ensino temos praticado hoje. Será que tudo que fazemos tem realmente um preço? (extraído do Boletim da Igreja Presbiteriana Central de São Gonçalo do Sapucaí – Minas Gerais - BRASIL)

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