segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Aos meus amigos

Quando a dor bater no peito,
não desespere poi há um jeito.
Na Palavra Santa busque o consolo.
mitigue os momentos de choro,
E encontre em Jesus o conforto. (Hely)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

A santidade oposta ao liberalismo


Mas vó sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

1 Pedro 2:9


A Bíblia, a palavra de Deus, nos fala de uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.

Isso quer dizer que há um povo separado por Deus, santificado para proclamar as virtudes daquele o chamou das trevas para a maravilhosa luz.

Esse povo escolhido, no entanto, se encontra num processo de santificação à espera do grande encontro com Jesus, quando da sua segunda vinda.

A santidade faz parte da nossa herança reformada. 

Aliás, Calvino e os teólogos calvinistas do século XVI, inclusive os puritanos, são unânimes ao defender a necessidade da santidade pessoal e o seu ensino na igreja.

Pois bem! Isso é inquestionável, pois as Escrituras Sagradas, máxima autoridade, afirma que devemos ser santos porque Deus é santo. No Velho Testamento Deus ordenou os israelitas a serem santos e diferentes de outros povos e, que acima de tudo, servissem ao único Deus verdadeiro.

As lutas diárias, os sofrimentos e as tentações, jamais deverão servir de obstáculos ao nosso crescimento na santificação. Ao contrário, tais situações nos trazem experiência e a experiência aprendizado. 

E, nesse aprendizado, somos levados a nos conhecer melhor.

Outro fator importante no desenvolvimento da santidade é a perseverança. Nela (a perseverança) evidenciamos que estamos no caminho certo. 

Acontece que Deus não permitirá que os nossos pés vacilem indo de encontro com o fracasso na santidade.

Deus capacita os seus eleitos a perseverarem na fé e na comunhão com Cristo.

Mais do que nunca temos uma missão muito importante de confrontar o ensino bíblico com o liberalismo que se instalou no meio cristão, comportamento esse que tem precedido tantos e tantos males a afligir a igreja e o povo de Deus.

Precisamos, portanto, refutar os conceitos liberais que nos afligem para que Jesus, quando da sua volta, encontre a sua igreja pura, santa e sem mácula.

E que Deus tenha misericórdia da sua igreja.







terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Aos meus amigos


O homem soberbo bate no peito e diz para si mesmo,
eu tenho, eu ganho eu faço e desfaço.
Porém esquece que, depois de morrer,
Outro vem e ocupa seu espaço.

Os bens adquiridos, os ganhos auferidos e suas realizações,
Por mais nobres que sejam no final darão confusão.
 E, na divisão do espólio, estarão a incitar
Discórdia e desunião. (Hely)


sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Aos meus amigos

O amor é sentimento nobre,
que reside no coração.
O ódio é sentimento maligno,
que atinge  ricos e  pobres
para cegar-lhes e roubar a razão.

Por isso melhor é cultivar o amor,
em vez de perder a razão.
Estendendo aos inimigos,
Ajuda, amor e consideração. (Hely)

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Aos meu amigos

Lembranças são páginas escritas,
no diário do coração.
Recordar é viver novamente,
os prazeres da emoção.

Viva intensamente os momentos, 
que a vida te oferecer.
Para desfrutar de lembranças,
E nunca te arrepender. (Hely)


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Aos meus amigos

Encontra-te contigo mesmo
olhando diariamente no espelho.
E verás que a cada dia, surpreso,
já não serás o mesmo.

Antes de falar dos outros,
olhes para dentro de ti.
Repares sempre os teus erros,
pois são eles que falam de ti. (Hely)

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Aos meu amigos

Falar de Jesus para outros
Parece ser fácil e comum.
Mas se faltar testemunho
Pregação valor terá nenhum.

Por isso olhe para Cristo
E lhe peça firmeza em tudo
E seguindo os seus passos
Divulgue o evangelho ao mundo (hely)

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Aos meus amigos

Se queres ser um cristão
Necessitas Jesus confessar
Rogar a Ele perdão dos pecados
Depois amar seu irmão

Se alguém lhe ofender
Ainda, assim, ofereça-lhe a mão
Mostre que Jesus Cristo
Faz morada em seu coração.(Hely)

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Aos meus amigos

Se te injuriarem,
não retribuas com o mal
Abençoe os seus desafetos,
para emendarem do mal.

Rogue ao Senhor Jesus Cristo,
para te pensar as feridas
E, de coração renovado, 
às mágoas não darás guarida. (Hely)

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Aos meus amigos

Considere os fiéis amigos
Pois, poucos eles são.

Disponha-te em ajudá-los
Afinal, deles precisarás.

Retribua-os em fidelidade
Sem, contudo, recompensas esperar.

Saibas que, cedo ou tarde,
Sem que possas imaginar
A seleção natural virá.

E então, diante de ti verás
O verdadeiro AMIGO
A te procurar (Hely)

domingo, 22 de setembro de 2019

A bênção da provisão

“Este será sempre o lugar do meu repouso, ali residirei, porque assim Eu o desejei. Abençoarei copiosamente suas provisões e de pão saciarei seus pobres. Vestirei de salvação os seus sacerdotes, e seus fiéis a celebrarão com grande júbilo!( Salmo 132:15-16)


Como é bom levantar bem cedo e ter sobre a mesa a provisão diária que consiste no alimento tão necessário à nossa subsistência. Oh! como isso é bom! Glória a Deus por isso. Quando deitamos para descansar, dormir e reabastecer o nosso corpo com as forças tão necessárias para as tarefas do dia seguinte, podemos experimentar uma grande promessa de Deus traduzida no texto bíblico a seguir: 

É inútil que madrugueis, que tarde repouseis, que comais o pão de dores: aos seus amados ele o dá enquanto dormem.(Salmos 127:2). 

A promessa do texto acima de "abençoar as provisões e de saciar os pobres" faz parte do Salmo 132 que é um cântico de romagem. Nesse cântico o salmista descreve uma antiga promessa de Deus para o seu povo, referindo-se especificamente à Jerusalém, a cidade santa e centro de adoração de Israel. 
Revela o texto que o povo de Deus tem por si um Deus generoso, abençoador e de cuidado especial.

Retrata o texto a fidelidade desse Deus para com seu povo estabelecida na aliança que fizera na antiguidade.

De sorte que abençoaria o seu povo com abundância de mantimento e de pão fartaria os pobres.

Sem dúvida, as bênçãos de Deus tem se revelado na vida do seu povo continuamente. No entanto, nos acostumamos a elas ao ponto de deixá-las passar esquecidas.

Há um hino que diz assim no refrão: 

"Conta as bênçãos, dize quantas são, recebidas da divina mão. Vem dizê-las, dize-as de uma vez. E verás surpreso o quanto Deus já fez."

Levantar ainda bem cedo e saber que temos a provisão para o dia, sem dúvida. é uma grande bênção. E saber que enquanto dormimos o Senhor nos abençoa e nos garante a provisão do dia seguinte é algo extraordinário que somente Deus pode nos proporcionar.

Por isso, cabe-nos prostrar diante desse maravilhoso Deus que tudo pode e tudo faz em favor dos seus amados.

É necessário que desenvolvamos sempre o sentimento de gratidão muitas vezes apagados em nós. E, só assim, poderemos reconhecer as bênçãos que nos acompanham.

E que Deus nos faça assim. Pb Hely 

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Aprendendo com a Igreja Primitiva



E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


As marcas da igreja primitiva conforme descritas no livro de Atos sugere-nos uma profunda reflexão acerca do modo como temos vivido como igreja cristã. Não é novidade para ninguém o fato de que a sociedade capitalista e consumista nos sugestiona a viver exatamente o oposto do que viveram os nossos antepassados da igreja cristã. A questão principal não é traçar longas discussões sobre o sistema capitalista e o desenfreado consumismo hoje conhecidos, mas refletir sobre algumas virtudes cristãs que marcaram os irmãos da igreja de Atos e, depois, aplicá-las no nosso convívio com os irmãos. Pois bem! De início o texto de Atos nos revela uma importante marca da igreja primitiva, a saber: PERSEVERANÇA NA DOUTRINA – Sabe-se que nos dias atuais tem preponderado uma mistura de doutrinas no meio chamado evangélico e essa mistura se torna mais perniciosa quando vinda de todos os lados, os chamados “ventos de doutrinas”. E o que vem a ser isso? São doutrinas contrárias ao legitimo ensino apostólico, vindas de todos os lados, ou seja, chegam como os ventos do norte, do sul, do leste e do oeste. Não se sabe muito bem quem as promove, mas, uma coisa é certa, chegam como ventos, se instalam no seio das igrejas e vão embora até que outra onda de ventos traga nova proposta doutrinária. Enquanto isso, a doutrina dos apóstolos fica como que em estado de hibernação ou estado letárgico. Diante das ondas doutrinárias a perseverança se constitui numa marca de importantíssimo relevo. Onde não há perseverança não há prosperidade. E só há prosperidade se houver fidelidade doutrinária. Estamos carentes da firmeza doutrinária. PERSEVERANÇA NA COMUNHÃO – A comunhão é uma das fortes marcas da igreja primitiva. A comunhão diz respeito à sintonia de sentimentos, de modo de pensar, agir ou sentir. A comunhão está intimamente ligada à identidade, ou seja, o modo pelo qual somo identificados. Houve um momento que, pela primeira vez, os discípulos foram chamados de cristãos, dada a sua identificação com a mensagem cristocêntrica. A comunhão se traduz, ainda, como a comunidade religiosa em torno de uma mesma fé. Perseverar na comunhão: eis a marca indispensável à igreja cristã. E como estamos longe dela. Muitas vezes os interesses pessoais sobrepõem os interesses da igreja. PERSEVERANÇA NO PARTIR DO PÃO - O pão é um dos alimentos mais primitivos que conhecemos. O pão é um extraordinário alimento para os ricos e abastados, mas, também, para os pobres e desalentados. No partir do pão se revela a igualdade entre as pessoas. Jesus, quando alimentou as multidões, utilizou desse extraordinário elemento, o pão.  Na Ceia do Senhor, também, Cristo utilizou desse elemento tão conhecido para unir os seus discípulos em torno do seu ministério, parafraseando o mistério do seu corpo partido em favor de muitos. Ao partir o pão exclamou Jesus: “Isto é o meu corpo, que é dado por vós”. O partir do pão, além de revelar o ato da celebração do sacramento (eucaristia), pressupõe, ainda, a distribuição cotidiana do mínimo necessário à sobrevivência, ou seja, o pão é comido ou ingerido continuamente, no dia-a-dia. É diariamente que se fortalece a comunhão. É no partir do pão que se alimenta a comunhão. Perseverar no partir do pão, portanto, é a grande necessidade da igreja nos dias atuais. PERSEVERANÇA NAS ORAÇÕES – A oração é um meio de graça. Temos outros, mas, o foco agora é a oração. Esta é o meio pelo qual o cristão cultiva vivo relacionamento com Deus.  A oração é indispensável à vida do crente. Faz parte da sua devoção pessoal. Uma das mais significativas marcas da igreja primitiva foi a perseverança na oração. Quem se relaciona bem com Deus, se relaciona bem com o irmão. E, ao se desenvolver um intenso relacionamento com Deus, se desenvolve, também, uma virtude interna denominada AMOR. Afinal, Deus é amor. Não foi em vão que o Apóstolo João na sua primeira carta, capítulo 4, verso 20, assim expressou: Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê.
Finalmente o texto nos traz à luz outra marca da igreja primitiva. TEMOR – O temor é um sentimento de alma. O texto de Atos diz que “em cada alma havia temor”. É certo que esse temor a que se refere o texto é um temor reverencial, isento de medo, livre de coação. Devemos temor a Deus não pelo poder que se concentra em sua pessoa, mas em razão do grande AMOR que ele dispensou a nós ao enviar seu filho Jesus para nos redimir das mazelas do pecado. A igreja deve viver assim. Amando uns aos outros no temor do Senhor. Atos 2: 42 -47 nos revela o quanto estamos longe da prática do verdadeiro cristianismo. O quanto somos egoístas e individualistas. Revela-nos que devemos dobrar os joelhos em oração para encontrar forças e, assim, vivermos uma igreja com todas essas extraordinárias marcas. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely



quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Tempos terríveis


2 Timóteo
1 Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis.
2 Os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios,
3 sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem,
4 traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus,
5 tendo aparência de piedade, mas negando o seu poder. Afaste-se também destes.

Ontem (18/09/2019) tive a oportunidade de assistir a um programa na televisão linha investigativo. A reportagem e investigação aconteceram em algumas áreas da Amazônia, mais propriamente na região do Pará e Rondônia. Os flagrantes foram tristes. Fazendeiros e seus peões, representantes de associações de produtores, advogado, caminhoneiros e outros mais, todos, empenhados na mesma tarefa: LUCRO, DINHEIRO e, para alguns, a sobrevivência. Para isso, utilizavam expedientes não recomendáveis, até ilícitos, uma vez que promoviam a exploração ilegal da madeira e as queimadas.
Pois bem! A cidade de Anápolis, em Goiás, por sua vez, amanheceu tomada por forte nuvem de fumaça em decorrência de uma queimada resultante da ação humana, possivelmente criminosa, numa área urbana.
Notícias tais nos deixam tristes e com pouco ânimo em acreditar no ser humano como elemento de transformação. Aliás, se há transformação, essa tem se dado de forma negativa.
Mas isso não é novidade. Vejam que o texto bíblico acima, extraído da carta de Paulo a Timóteo diz que viriam dias terríveis. Homens egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, ingratos, ímpios, caluniadores e inimigos do bem, se apresentariam disfarçados e sob a aparência de piedade. Muitos sequer se disfarçam, pois são de fato amantes de toda sorte de impiedade.
Muito mais encontramos motivos para estarmos tristes é saber que a família, a escola e até mesmo a igreja tem sofrido desse mal. Ou seja, essas instituições já se encontram contaminadas pelas ações ímpias de homens e mulheres que se enquadram entre os tais descritos pelo apóstolo Paulo.
A ganância, a inveja, a infâmia, a arrogância e o desamor têm sido os pecados mais frequentes nesses meios. E muitas vezes não percebemos que o próprio Jesus condenou duramente esse estado de vida hipócrita e de aparência que perseguem até mesmo aqueles que já foram esclarecidos e iluminados pela Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras.
Se, por um lado, homens maus dizimam as nossas reservas ambientais com o objetivo de alcançar o LUCRO conforme notícias recentes veiculadas na mídia, outros têm dizimado as nossas reservas morais e espirituais. Têm maculado os princípios mais elementares da fé cristã. O amor e o apego às coisas passageiras desse mundo tem tomado o lugar do apreço, da consideração e da valorização do ser humano. O que importa é o lucro, seja ele traduzido de uma ou outra forma. Por isso, cabe-nos uma reflexão sincera e obediente à Palavra de Deus tendo em vista às correções que necessitamos fazer no nosso procedimento como cristãos salvos e redimidos. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb Hely





segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O sofrer por Cristo


O Livro de Atos, no seu capítulo 14, registra um fato triste, mas de muito significado. Trata-se de mais um episódio na vida do apóstolo Paulo.  
Como já sabemos, Paulo desenvolveu seu apostolado com muitas dificuldades, porém, com muita eficiência. Desde o início do seu ministério, depois de converso na estrada de Damasco, Paulo enfrentou as mais variadas oposições, começando pela rejeição do seu apostolado. 
Ora, até certo ponto, razões existiram para isso.
Vejam que um homem que gastou grande parte da sua vida perseguindo os cristãos, agora, se apresenta como apóstolo dos gentios.  Assim, em determinado momento, ele mesmo se declarou “um nascido fora do tempo”. Não teve ele o privilégio de compor a mesa dos apóstolos e nem lhe foi dado caminhar com o Mestre e desfrutar dos seus maravilhosos ensinos.
Na primeira carta aos Coríntios, 9:1 e 2, por exemplo, ele saiu em defesa do seu ministério apostólico, senão vejamos:

“Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor? Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor”.

Reafirmando as oposições, vejam que em Atos está o registro do apedrejamento de Paulo. Isso mesmo, Paulo foi apedrejado com todos os requintes cruéis.Capítulo 14:19 e 20: 

“ Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.”

Pois bem! A defesa da fé cristã nos reserva momentos de muitas dificuldades. De maneira que se enganam aqueles que pensam ser a vida cristã um “mar de rosas”; ou um “paraíso”.  Jesus não nos prometeu facilidades. Antes, ele mesmo disse que passaríamos por aflições e que deveríamos manter o bom ânimo sabendo que, com ele, alcançaríamos a vitória. Afinal, ele, também, sofreu e venceu.
A vida cristã é assim. A história do cristianismo nos revela que em todos os tempos existiram os agitadores e instigadores de multidões. Com Paulo foi assim. Judeus de Antioquia e Icônio instigaram as multidões para apedrejarem a Paulo. Jesus, também, diante de Pilatos, ouviu das multidões: “crucifica-o, crucifica-o”.
E, assim aconteceu.
As perguntas que ficam para todos nós são as seguintes: o quanto temos sofrido pelo evangelho e por defender a fé cristã?  Quem são os nossos opositores? Temos batalhado diligentemente em defesa da fé cristã?
Jesus e Paulo não hesitaram dando-nos o exemplo.
Pensemos nisso.

sábado, 7 de setembro de 2019

A Pena de Ouro




Oficialmente, a abolição da escravatura se deu em 13 de maio de 1888, quando da assinatura da Lei Áurea pela princesa Isabel, então regente do império, em nome de seu pai, o imperador D. Pedro II.
Para a assinatura dessa lei, foi confeccionada especial pena de ouro de 18 quilates, 27 diamantes e 28 pedras vermelhas, com 22 centímetros de comprimento e 13 gramas de peso.

Vejam que as penas de ouro foram por muito tempo usadas para assinar importantes documentos. Outras penas existiram, não de ouro, para assinatura de papeis e documentos menos importantes. Eram elas imergidas em um vidro de tinta e depois manuseadas para as assinaturas de papéis.

Diante das informações acima, lembrei-me de um cântico muito entoado nos meios evangélicos, que pude aprender desde menino. Diz assim:

“Com pena de ouro escrito está, escrito está, escrito está.
Com pena de ouro escrito está, meu nome lá no céu.
Lá no céu, meu nome escrito está,
Lá no céu, meu nome escrito está.”

O Apocalipse de João faz referência a um livro denominado “Livro da Vida”.  Segundo a visão de João, 
“se abriram livros. Ainda outro livro. O livro da vida. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. E, se alguém não foi achado no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.”

Ainda, fala-se de uma Nova Jerusalém.

“Nela, jamais penetrará cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no livro da vida do Cordeiro.”

Pois bem! a Bíblia fala-nos desse livro e  o faz de forma figurada. E, pela grandeza e importância das inscrições nele contidas, presume-se que a pena utilizada nas inscrições é de ouro. Daí, o autor sacro compor cântico afirmando estar escrito com pena de ouro seu nome lá no céu.

Figurada ou não a expressão, desafio você a pensar na letra do referido cântico para uma sincera averiguação pessoal e, ao final, responder: estaria seu nome inscrito lá no céu?

A resposta é muito pessoal mas deverá estar consolidada a partir das informações do texto apocalíptico. O texto diz que jamais penetrará no céu cousa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira.

E, nestes dias, a contaminação do mundo, coisas abomináveis ao Senhor e a mentira são atrativos que perseguem até mesmo os eleitos de Deus. Por isso que o apóstolo Paulo adverte os que se encontram de pé e firmes no Senhor para que não venham a cair nas ciladas de Satanás, o inimigo de Deus e dos seus eleitos.

Falar sobre a Nova Jerusalém é motivo de alegria para todos quantos creem em o nome de Jesus. E saber que o seu nome está escrito ou inscrito no Livro da Vida é algo esplendoroso.

Nesse caso, a inscrição exige pena de ouro dada a importância do fato de Deus se regozijar com o pecador arrependido que se rende a ele. A pena de ouro nos remete à conclusão de que uma vez inscrito no livro da vida, inscrito está para sempre. 

"Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos." 

"Bem-aventurados aquele que guarda as palavras da profecia deste livro"

E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely













quinta-feira, 11 de julho de 2019

Guias cegos


Isaías 9:16Aqueles que guiam este povo são os mesmos que o desorientam, e aqueles que são guiados deixam-se seduzir e ser conduzidos ao erro.

Nunca se viu texto bíblico tão atual como este. O profeta Isaías, no capítulo 9, profere contra o povo de Israel dura profecia, palavra do Senhor, em razão da soberba dos governantes e líderes, civis e eclesiásticos, sedutores do povo. Suas práticas deveriam restringir as pessoas dentro dos limites da decência, da moralidade, da lealdade, porém, ao contrário disso, permitiam que se entregassem aos crimes e à iniquidade. Em razão disso, no juízo de Deus, foram tidos como sedutores e corruptores, cujas práticas disseminadas para todo o povo produziriam resultados desastrosos. Estamos vivendo dias assim: líderes civis e eclesiásticos que deveriam, no cumprimento de suas obrigações, conduzir o povo, ordenar o que é bom e certo, defender a honra de Deus e do Evangelho do Senhor Jesus Cristo, se permitem passarem por impostores, negligentes nos seus deveres. E a profecia de Isaías revela que tais impostores são destrutivos e juntamente com seus governados cairiam, como de fato caíram sob a ira de Deus. Na verdade, muitos preferem seguir os passos de tais líderes, abraçando com eles a prática da injustiça e da imoralidade. Triste resultado! O Reino de Israel caiu e por causa da ira do Senhor dos Exércitos "a terra está abrasada, e o povo é pasto de fogo" (Is 9:19). Diante desta profecia resta-nos fazer uma minuciosa investigação sobre como anda a nossa influência como líderes. E, talvez, alguém possa dizer que não exerce influência sobre pessoas e que não desempenha papel de liderança. Engano. Todos nós exercemos influência sobre as pessoas. Todos exercemos papel de líder em algum lugar. Na família, na igreja, no trabalho, no governo, na sociedade. E, na condição de líderes, temos a responsabilidade de influenciar e conduzir nossos liderados. Não segundo a nossa vontade mas segundo a vontade de Deus. Afinal, que não sejamos contados como sedutores dos que nos são confiados, tal qual ocorreu com os líderes de Israel, na perspectiva da profecia de Isaías. Longe de nós cairmos nas mãos do Deus Todo Poderoso. Ele é rico em perdoar mas não tolera a injustiça e a iniquidade. E que Ele, tenha misericórdia de nós. Pb. Hely 





sexta-feira, 28 de junho de 2019

Exemplos de Fé

A carta aos Hebreus tem como autoria alguém desconhecido, tudo indicando tratar-se de alguém que conhecia bem os escritos do Antigo Testamento. O tema central da carta é a SUPREMACIA de Cristo. Isto é, a supremacia da sua obra. A ênfase está no fato de que o sacrifício de Cristo realizado na cruz do calvário, derramando sangue precioso é superior, perfeito e completo. Ele, Cristo, derramou seu sangue uma vez por todas sendo, por isso, desnecessário e  inútil qualquer outra tentativa sacrificial. Nenhum outro sacerdócio pode substituir o perfeito, real e permanente sacerdócio de Cristo. Derramamento de sangue, oferendas, penitências e esforços outros, jamais poderão superar ou substituir a perfeita obra de Cristo. A nossa reaproximação com Deus (o Pai) nunca se dará por outro intermediário senão por Jesus. A carta visa, também, encorajar os Judeus convertidos ao cristianismo, provenientes da dispersão, a perseveraram na fé. Afinal, Jesus está acima de tudo e de todos. Nele, somente Nele que devemos colocar e firmar a nossa fé. No capítulo 6 da carta, o autor exorta seus leitores a progredirem na fé:
verso 1-"Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus".
Somos, igualmente, encorajados a progredirmos na fé, deixando-nos levar para o que é perfeito, Cristo. Para tanto, devemos nos alimentar de alimento sólido, pondo à parte os princípios elementares da doutrina de Cristo. E o que significa isso? Seria esquecer os princípios básicos que abraçamos nos primeiros passos na carreira cristã? Não, claro que não. Mas os cristãos hebreus não tinham progredido na fé pelo que o autor da carta, nos versos 13 e 14 do capítulo 5 assim diz: 
verso 13 - "Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança."
verso 14 - "Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal".
Finalmente, observamos que o autor da carta aos Hebreus, lança mão de um expediente extraordinário. Ele trás à memória o testemunho de homens e mulheres do Antigo Testamento que, pela fé, foram nominados de os primeiros heróis e patriarcas. Estes, são exemplos de fé a seguir. Assim, cita Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaque, Jacó, José, Moisés, Raabe. 
Mas, o incentivo à perseverança em meio às provações, lastreia-se no maior exemplo. O exemplo de Cristo. Se os heróis da fé puderam realizar grandes obras. Se puderam servir de exemplos de fé, muito mais encontramos razão para olhar firmemente para o Autor e Consumador da fé. Cristo. E mais, sabemos que as provações revelam o amor paternal de Deus para com seus filhos. 

Portanto, não desanimemos. Ao contrário, avancemos tendo como exemplo Cristo. Ele é o perfeito testemunho a seguir. Consideremos, no entanto, que homens e mulheres do passado foram instrumentos importantes porque demonstraram grande fé e confiança nas promessas de Deus.
Você é um homem ou mulher de fé? Pense nisso. E que Deus te abençoe e nos abençoe. Pb. Hely 

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Uma Igreja sem mácula

É comum alguém nos perguntar: qual é a igreja certa ou correta onde eu possa congregar? De outro modo: essa ou aquela igreja é uma igreja boa? Certamente, ao fazer tais perguntas, quem as faz, possivelmente não pensou no real significado de igreja. Talvez tenha se preocupado com a designação denominacional, o que não está de todo errado, haja vista que a denominação identifica o grupo de pessoas que professam a mesma fé e defendem as mesmas doutrinas, credos, liturgia, etc. Pois bem! Em resposta às perguntas iniciais, é bom lembrar que a igreja somos nós. Igreja é a reunião dos santos(separados),remidos pelo sangue do Cordeiro(Jesus). É a reunião de todos quantos professam a fé em Jesus Cristo e o tem como seu Único e Suficiente Salvador. Agora,necessário é a formulação de uma outra pergunta: esse grupo tem a Bíblia Sagrada, como sua única regra de fé e prática? Esse grupo chamado igreja defende a doutrina dos apóstolos, tal qual defendia a igreja primitiva? Ou esse grupo já se desviou da Palavra de Deus ao introduzir um "outro evangelho" diferente daquele pregado e anunciado nas sagradas escrituras? O apóstolo Paulo advertiu severamente os crentes da igreja da Galácia:  

Ó insensatos gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi evidenciado, crucificado, entre vós?  Gálatas 3:1 

A razão da indignação de Paulo diz respeito ao modo como se comportava os crentes daquela igreja que, depois de haver iniciado no verdadeiro evangelho, tendo começado no Espírito, agora, estavam se aperfeiçoando na carne. Na verdade, Paulo havia doutrinado aquele grupo ensinando a justificação pela fé e não pelas obras, contudo, eles, os gálatas, estavam inclinados a se justificarem mediante o cumprimento da lei. Isso era e é grave. Portanto, antes de aferirmos se essa ou aquela igreja é boa para se frequentar, necessário é a verificação se tal igreja defende as doutrinas tal qual pregadas pelos apóstolos. Escrevendo à igreja de Éfeso, o mesmo apóstolo Paulo deixa claro que os verdadeiros crentes devem imitar a Deus como verdadeiros filhos amados e que as obras da carne não terão mais lugar na vida dos que já foram lavados e santificados. Cristo se entregou pela igreja para a santificar pela palavra e, finalmente, a apresentar a si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula.

 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.


Portanto, a igreja que prima por defender a fiel exposição das Escrituras Sagradas,que tem Cristo como cabeça da igreja, que procura aprimorar-se na santificação pela palavra e através do correto uso dos meios de graça e a legítima ministração dos sacramentos, essa, sem dúvida, será uma boa igreja para eu e você frequentar e não somente frequentar, mas participar ativamente das suas atividades.

Pense nisso. E que Deus te abençoe e te ilumine para tal. Pb. Hely 

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Tarde demais

Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão; E farei aparecer prodígios em cima, no céu; E sinais em baixo na terra, Sangue, fogo e vapor de fumo. O sol se converterá em trevas, E a lua em sangue, Antes de chegar o grande e glorioso dia do Senhor; E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.Atos 2:16-2                      
O livro de Joel nos oferece muitos ensinos preciosos, e, por se tratar de um livro profético, trata, também, sobre o iminente "Dia do Senhor" (Joel 1:15), com o qual, possivelmente, muita gente não está preocupada.As profecias e os vários profetas tiveram e, ainda tem, relevância para as várias gerações. Fala, especialmente, para aqueles que vivem nos últimos dias.Olhar para as profecias de Joel pode, certamente, nos abrir os olhos em reconhecimento dos sinais da Segunda Vinda do Senhor e do cumprimento dessas profecias.  
O texto de Atos acima transcrito, é o relato do evangelista Lucas, do extraordinário acontecimento do Pentecoste. Ali, no pentecoste, muitas pessoas ficaram maravilhadas e impressionadas com a manifestação poderosa de Deus, e, muitas delas, inadvertidamente, admitiam que as pessoas envolvidas entre línguas repartidas entre elas, como que língua de fogo, pudessem estar embriagadas. Nesse ponto, relata o evangelista que houve uma intervenção do Apóstolo Pedro, cujas palavras de esclarecimento a respeito de tão extraordinária situação. E, agora, ele, Pedro diz:

 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão sonhos; 
          Pois bem! Vamos refletir um pouco. O apóstolo Tiago, por sua vez, diz: 


 Contudo, vós não tendes o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã. Que é a vossa vida? Sois, simplesmente, como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa.

Isso quer dizer que o poder de conhecer todas as coisas, presentes e futuras, é de Deus. Somos limitados como a neblina que aparece e logo se dissipa. 
Nossa vida é breve, ainda que vivamos 80, 90 ou 100 anos. Diante de Deus esse tempo é muito breve. Contudo, nesses breves anos de vida, Deus nos permite acumular experiências boas, não muito boas ou más, sabendo, contudo, que todas elas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e espera o Grande Dia do Senhor. 
E a experiência de vida nos remete a fatos interessantes que jamais poderíamos imaginar, não fossem as profecias terem apontadas para elas. Não temos o poder de saber o que acontecerá no dia de amanhã, cf. diz o apóstolo Tiago em sua epístola, contudo, nem por isso, podemos deixar de olhar para a profecia de Joel e outras que nos apontam para os últimos dias, quando apareceriam prodígios em cima do céu e sinais embaixo da terra em confirmação do poder extraordinário de Deus, criador, mantenedor e sustentador de toas as coisas. Quem viveu sabe que muitas profecias já se cumpriram. Outras se cumprirão. Enquanto os velhos sonham e os jovens tenham visões, aguardemos o Grande Dia do Senhor que está próximo. E nunca será TARDE DEMAIS para abrir-se os olhos para reconhecer que as profecias se cumprirão cabalmente.  Que Deus te abençoe e te guarde nessa esperança.








sexta-feira, 10 de maio de 2019

A viva esperança

   

                              
Os dias são maus, disso todos nós sabemos.   E, até por uma questão de sobrevivência, aprendemos a lidar com as adversidades, com os perigos da cidade grande, com a concorrência desleal, com a infidelidade, com a intolerância, com a discriminação em todas as suas formas, com as agressões do trânsito, etc.
                                      Lidamos, também, no aspecto espiritual, com as adversidades que agridem a nossa fé em Cristo, sabendo que o inimigo de nossas almas está a nos  rodear na expectativa de nos tragar.
                                    E, mais, a própria Bíblia nos ensina que há uma luta interior no homem de Deus, militância entre o velho homem (a carne) e o novo homem (espiritual). 
                             Sabendo de tudo isso, precisamos desenvolver uma virtude teológica denominada ESPERANÇA, muitas vezes apagada ou ofuscada pela sua opositora, a DESESPERANÇA.
                                Mas o que se define por esperança? Esperança, na definição de Aurélio: 
É uma crença de que um desejo se torne realidade; Algo que é alvo de uma expectativa; Virtude que completa as três virtudes teológicas: Fé, Caridade e Esperança.

Em uma versão bíblica: Fé,  Amor e Esperança.
                     Nos deteremos aqui, na definição bíblica, na expectativa de nos fortalecermos na esperança que há em Cristo Jesus.
                                Sim, uma pessoa que já entendeu a mensagem de salvação que há em o nome de Cristo Jesus, que já compreendeu acerca do grande amor de Deus ao enviar seu Unigênito Filho para morrer e remir pecados, justificar o pecador de todas as suas  mazelas originárias do pecado, precisa nutrir a VIVA ESPERANÇA de que é Deus quem a guardará de todo mal e manterá incólume a sua alma. 

                                   Esta foi a conclusão do Salmista: 
O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma. 
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, 
desde agora e para sempre.
Salmos 121:7-8 

                                À luz do texto bíblico, necessário reforçar que os desígnios de Deus para com os seus amados, salvos e redimidos, não permite dúvida, eis que a promessa é duradoura, é de agora e para sempre. Assim, não há lugar para a DESESPERANÇA, nem "agora"  e nem  "depois", pois a promessa é: "desde agora e para sempre".

Oh! que gloriosa ESPERANÇA.
                          O profeta Jeremias, por sua vez, lamentando e padecendo as agruras de ver o povo de Deus em desobediência a Deus, o convida a reconhecer o seu pecado e descreveu a si próprio como o homem que viu a aflição pela vara do furor de Deus (v.1, do capítulo 3 de Lamentações).

                             No entanto, ele, o profeta, em meio às lamentações diárias, pode com maestria desenvolver a certeza de renovo das misericórdias do Senhor, ESPERANÇA de auxílio (versos 22 e seguintes do cap. 3 de Lamentações).

                   E, no verso 24, com extrema confiança assim expressou:  

A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.
Lamentações 3:24 

Vale a pena repetir:
Oh! que gloriosa ESPERANÇA.
                         Vejam, pois, que a ESPERANÇA, algo impalpável, subjetiva, que flui do interior  da alma, não é algo que se alcança e se completa de uma só vez. É um sentimento de alma que se experimenta continuamente, de porção em porção. E a porção é o SENHOR, na vida, no cotidiano, nas mínimas ações que envolvem o nosso dia. É o levantar na presença de Deus, é o caminhar na presença de Deus, é o deitar na presença de Deus. É tudo fazer sob a direção de Deus.
                                
                                  VIVA ESPERANÇA é saber que:

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade." Lamentações 3.22-23
                                VIVA ESPERANÇA é saber que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manha, mas, é, também, gloriar-se até mesmo nas tribulações do dia, sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam e aguardam a gloriosa vinda do Senhor Jesus.
                               
                                É concluir tal qual concluiu o apóstolo Paulo:

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.Romanos 5:3-4 |


                              Para encerrarmos esta breve e singela meditação sobre tema de alta relevância quero terminar te desafiando a experimentar comigo a santa proposta que o apóstolo Pedro nos faz, ainda hoje: 


Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.1 Pedro 3:15 

                             Para, depois, fazermos uma reflexão bem pessoal: Eu e você estamos preparados para responder dignamente "a razão da esperança que há em nós?" 

                                   Pense nisso e que Deus te abençoe a responder positivamente, para honra e glória do nome do Senhor.