quinta-feira, 29 de maio de 2014

Visto com tristeza

O EVANGELHO ESTÁ SENDO NIVELADO POR BAIXO

                     O Pe. Fábio de Melo fala uma grande verdade. Ainda que seu discurso esteja dentro da visão católica tradicional, uma triste realidade foi destacada. Não são só os católicos, mas também os evangélicos nivelam o Cristianismo por baixo.

                 Se os católicos valorizam como sagrados os seus relicários, terços e imagens, muitos de nós evangélicos enaltecem seus "templos", suas arquiteturas, seus "shows" e suas músicas que, na maioria das vezes, são individualistas, subjetivistas e espiritualistas, sem nada falar da relação entre as pessoas, das pessoas com o meio ambiente, da relação entre o capital e o trabalho, do acúmulo de riquezas e do aumento da miséria.

                    Muitos pregadores, sabendo ou não, idolatram a riqueza ou são indulgentes com essa forma de idolatria. Fazem o jogo do sistema que oprime e mata; não denunciam, como bons profetas que deveriam ser, o consumismo que influencia o comportamento das pessoas, bem como o marketing a seu serviço, que eleva a cobiça até o ponto de jovens se verem metidos na criminalidade; os adultos ficarem endividados e a maioria das pessoas perder o sentido da vida.

          Que pena! A Bíblia nunca é pregada em sua inteireza. O equilíbrio entre a mística (relação íntima com Deus) e a ética (relação entre os humanos e entre estes e a criação) não é, insistentemente buscada. Os pastores são valorizados pelo número de membros que tem a igreja que eles pastoreiam. Ninguém pergunta a um pastor: "Qual é o seu propósito para essa igreja?" "As ovelhas sobre as quais o Senhor te constituiu pastor estão seguindo ou começando a seguir, em tudo, a Cristo?" Não, não e não. A primeira pergunta que se ouve é: "Quantos membros tem a 'sua' igreja?" A segunda: "Mas, 'sua' igreja tá crescendo?" "Quantos membros vocês pretendem alcançar até o fim do ano?"
                  É assim, pela popularidade ou pelo "ibope", que o Cristianismo, as artes, os programas de televisão e tudo o mais vão se nivelando por baixo. Sejamos corajosos! Sejamos verdadeiros e bíblicos, independentemente, dos aplausos. Portanto, o Pe. Fábio de Melo tem razão, quanto ao que diz sobre o catolicismo e quanto ao que fala sobre nível do Cristianismo atual.
Pr. Mauri Tavares.É pastor presbiteriano, auxiliar na Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia,Goiás, Brasil.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Revivendo os bons tempos

Hoje, 18/05/2014, pude reviver um bom tempo da minha vida. Consegui, com a ajuda de uma irmã em Cristo, reunir 18 participantes do MADRIGAL SHALOM para cantar em adoração a Deus no culto de Ação de Graças pelos 53 anos de organização eclesiástica da Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia/Goiás/Brasil. O grupo surgiu em Goiânia na década de 70 idealizado pelo professor de música e maestro Siloé Guimarães Pires. Esse irmão conseguiu reunir membros de várias denominações evangélicas da cidade para formar um grupo musical que desenvolveu intensa atividade cantando em casamentos, cultos, formaturas, eventos culturais, inaugurações, hospitais, repartições públicas, etc. Em todos os eventos priorizou a música evangélica mais tradicional, com belos hinos e arranjos produzidos pelo seu maestro. O grupo esteve em atividade até o início/meio da década de 2000, quando o seu idealizador e maestro faleceu. A partir daí o grupo foi para inatividade sendo que alguns de seus integrantes de vez em quando se reuniam em quartetos, trios e duetos para participação em cultos e outras solenidades. Agora, depois de mais de trinta anos, Deus me permitiu reunir parte de seus integrantes, a maioria da década de 80, para um encontro na Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia, por ocasião de seu aniversário. Foi uma bênção!
MADRIGAL SHALOM

MADRIGAL SHALOM

MADRIGAL SHALOM

MADRIGAL SHALOM