sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

O Crepúsculo: Um saldo positivo

O Crepúsculo: Um saldo positivo:  👍 A cada ano somos chamados a fazer um balanço das nossas atividades. É o relatório que prestamos a alguém que está no direito de nos exig...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Um saldo positivo

 👍

A cada ano somos chamados a fazer um balanço das nossas atividades. É o relatório que prestamos a alguém que está no direito de nos exigir isso.

Mas há um relatório que precisamos fazer e que muitas vezes ne👍gligenciamos, até porque quem nos exige esse relatório somos nós mesmos. Assim, fica mais fácil postergar ao máximo essa prestação de contas, muito embora o nosso consciente esteja sempre nos cobrando o precioso relatório.
Tenho me esforçado para fazer esse relatório anual e, em assim fazendo, posso dizer que tenho contabilizado muitas coisas: algumas dificuldades; fortes emoções; algumas decepções; quem sabe, frustrações.
No entanto, jamais poderei deixar de contabilizar: momentos de alegria, contentamento, sentimento de cuidado e amparo, singelas e importantes realizações, e, principalmente, a certeza da presença de Deus na minha vida, dirigindo e abençoando.
O ano de 2020, por exemplo, foi um ano atípico que oportunizou a todos fazerem um balanço diferenciado. Nesse balanço, certamente, poderemos contabilizar alguns itens não considerados nos relatórios anteriores. Um desses itens servirá de parâmetro para avaliarmos a importância dos encontros pessoais. O distanciamento social que nos foi imposto dirá quem, verdadeiramente, se importa em estar com você ou não. Dirá sobre quem está disposto a correr o risco para estar com o amigo, com o parente e na comunhão com os irmãos de fé.
Ressalvo que, todos os cuidados e protocolos devem ser respeitados e, jamais passa por essa reflexão a ideia de que não devemos respeitar as pessoas nas suas individualidades, temores e cuidados.
No entanto, o relatório poderá nos mostrar que esses protocolos e cuidados acentuaram, em muito, a frieza e o desinteresse de muitas pessoas. De modo que, estar presente ou não, pouca diferença faz.
Talvez, no epílogo do ano de 2020, a preocupação reinante seja a de lamentar o que não foi possível realizar em razão do distanciamento social e os protocolos que tivemos de adotar.
Quem sabe o relatório de muitos aponte para um saldo negativo, sem levar em conta o que Deus nos permitiu realizar, ainda que em situação adversa e anômala.
Quem sabe o relatório de muitos aponte, também, que as redes sociais são importantes, mas jamais poderão substituir o calor da presença de um amigo, irmão ou familiar.
Quem sabe o relatório de muitos aponte, finalmente para a conclusão do salmista (Salmo 84:10):
“Pois um dia em teus átrios vale mais que mil em qualquer outro lugar; estar recostado à porta da Casa do meu Deus é melhor que morar nas tendas mais ricas dos ímpios.”
Finalizando, posso dizer que o saldo que estarei contabilizando no ano de 2020 é altamente POSITIVO.
Em todos os setores da minha vida pude enxergar a poderosa mão de Deus em me abençoar e estou certo da sua contínua bênção para o ano vindouro.
Espero que meus amigos façam o seu relatório e possa contabilizar, também, um saldo positivo.
Um abraço a todos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Sem desistir

Caminhando com a Palavra de Deus. 


Sem desistir


Podemos desistir de muitas coisas mas não podemos desistir de seguir Jesus. Ele é nossa salvação e nossa motivação. Por causa de Jesus, sabemos que seremos recompensados se não desistirmos.


Quando você se sente fraco e dá vontade de desistir, lembre-se de Jesus. As dificuldades são muitas mas Jesus promete uma recompensa muito maior. Quem não desiste de seguir Jesus e fazer o bem terá glória eterna.


Você não está sozinho. Você tem Jesus do seu lado. Você também tem muitos irmãos. Na igreja você poderá encontrar outras pessoas como você e podem encorajar uns aos outros. Juntos podem seguir Jesus sem desistir.


Deus abençoe sua vida e família. 

SIPG - Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia. Colaboração: Rev. João Batista Gomes Coelho -pastor efetivo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Oração

Caminhando com a Palavra de Deus 

ORAÇÃO 


I Tessalonicenses 5:18 Em tudo dai graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.


Segundo a opinião de Crisóstomo – devemos dar graças a Deus. "Quanto a mim, sou de opinião que um significado mais amplo está incluído nesses termos – que Deus tem uma disposição tão grande para conosco em Cristo, que mesmo em nossas aflições, temos motivos de ação de graças. Pois o que é mais adequado para nos pacificar, do que quando aprendemos que Deus nos abraça em Cristo com tanta ternura, que ele se volta para nosso bem-estar, em tudo o que nos acontece? Portanto, tenhamos em mente que este é um remédio especial para corrigir nossa impaciência – desviar nossos olhos de contemplar os males atuais que nos atormentam e direcionar nossos pontos de vista para uma consideração totalmente diferente – como Deus permanece cuidando de nós em Cristo Jesus. 

Deus abençoe sua vida e família. 

SIPG - Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia. Colaboração: Rev. João Batista Gomes Coelho - pastor efetivo

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Deus nos ama

 Graça e paz. 

A Bíblia 

Caminhando com a Palavra de Deus 


Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo.

II Pedro 1: 20 - 21


A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita por pessoas inspiradas por Deus. A Bíblia nos ensina sobre Deus e como podemos ter um relacionamento pessoal com Ele, através de Jesus. A Bíblia também serve para nos guiar, confortar, corrigir e curar.


O nome "Bíblia" vem da palavra grega biblos, que significa "livro". Não encontramos na Bíblia a palavra "Bíblia" mas há sinônimos: Escrituras (que significa palavras escritas), Sagradas Letras e Palavra de Deus.


Não há nenhum livro como a Bíblia, que foi escrita por muitas pessoas diferentes ao longo de cerca de 1500 anos. Mesmo assim, ela é coerente! Isso é porque o verdadeiro Autor foi Deus. Ele revelou sua Palavra para que fosse registrada para nos guiar.


A mensagem central da Bíblia é simples: Deus nos ama, mesmo quando fazemos coisas erradas; por isso, Ele enviou Jesus para nos libertar do pecado e nos dar a vida eterna com Ele. Quando entendemos e aceitamos isso, Deus nos dá seu Espírito para podermos compreender toda Bíblia.


Deus abençoe sua vida e família 

SIPG - Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia.

Colaboração: Rev. João Batista Gomes Coelho

sábado, 1 de agosto de 2020

Presbíteros, pastoreai o rebanho

Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória.



A igreja do primeiro século já contava com líderes que orientavam os crentes que iam sendo acrescentado à congregação. O evangelho ia sendo pregado e, através da ação do Espírito Santo de Deus, pessoas impiedosas, pagãs e pecadoras eram transformadas e inseridas no Corpo de Cristo (Igreja) e, por isso, foi necessário separar crentes maduros na fé, idôneos e experimentados, para o pastoreio desse rebanho. Presbíteros foram estabelecidos na igreja pelos apóstolos com a finalidade de administrar a casa de Deus e zelar pela vida espiritual da igreja. O apóstolo Paulo, foi um incentivador para que se estabelecesse presbíteros nas igrejas por ele plantadas, visando sua organização e crescimento e dando a conhecer o aspecto pastoral da função do presbítero. Pena que muitos presbíteros não se vêem como pastores, limitando-se às questões de ordem administrativas da igreja, de cunho temporal, o que não condiz com a natureza espiritual de que se reveste o cargo ou ofício. Por isso que Pedro admoesta os presbíteros da igreja de modo a apascentarem o rebanho de Deus, evidenciando que a função do presbítero tem muito mais importância quando vista sob a ótica espiritual. O presbítero lida, em última instância, com vidas, com a herança de Deus e seu ofício deve ser exercido com cuidado, não por força, mas de forma voluntária; nem por torpe ganância. O presbítero deve ser visto como exemplo para o povo de Deus e também pelos de fora da igreja. Antes de tudo, o presbítero deve nutrir na sua consciência: 1. que fora chamado para uma tarefa nobre, porém, de grande responsabilidade; 2. que, antes de ser dominador dos fiéis, esteja pronto para servir; 3. que seu trabalho, embora árduo, não será em vão, mas, coroado com bênçãos celestiais. Hoje, 1º de agosto, comemora-se o DIA DO PRESBÍTERO e, mais que comemorar a data, quero exortar aos presbíteros, assim como eu, que observem o texto bíblico acima e, de modo digno, fazei a obra para a qual fostes chamados. Não esmorecendo na lide, mas, em tudo dando graças a Deus. Parabéns! E que Deus os abençoe. E que Deus nos abençoe!






quarta-feira, 29 de julho de 2020

Uma recomendação de leitura





Estou concluindo a leitura de um livro que recomendo a todos, especialmente, às mulheres. O titulo do livro: 
"sem MEDO da minha IDADE",
 de autoria de Elyse Fitzpatrick. Segundo a autora, o livro "foi escrito para mulheres nos anos intermediários da vida" Diz a autora sobre o livro, ainda: "trata sobre as muitas mudanças que ocorrem em nossos corpos, casas e ritmo de vida". Mas qual seria, então, a razão de eu gostar tanto do livro se o mesmo foi escrito para mulheres e, em parte, há capítulos específicos para mulheres? Acontece que tenho a visão correta e bíblica do que é família e faço parte de uma família cristã que tenta, pelos menos, preservar os mais elementares princípios que regem uma família cristã. Saliente-se que nasci numa família de muitas mulheres, não menos de sete, a saber: minha mãe e minhas seis irmãs. Depois, me casei e passei a conviver com mais três mulheres, a saber: minha esposa e minhas duas filhas. Recentemente, mais uma entrou para a minha lista, minha netinha que conta com apenas cinco meses de idade e já tomou conta das atenções. Portanto, já vivenciei muitos dramas que afetam diretamente as mulheres: seus anseios, modo de vida, sonhos, emoções, oscilações de humor e, muito mais, já desfrutei de tudo de bom que essas valorosas mulheres já me proporcionaram: amor, consideração, cuidado, orgulho de poder conviver com elas. Para completar, tenho o privilégio de conviver por muitos anos com outro grupo de mulheres que muito me consideram (penso eu): minha sogra e minhas seis cunhadas e, ainda, aquelas outras que foram se agregando à família. Dito isso, e retornando ao livro, realço o valor do conteúdo oferecido aos seus leitores, eis que, com muita clareza, a autora oferece exemplos de mulheres que passaram por diversas situações e venceram suas lutas, transpondo barreiras e desafios. Oferece, ainda, ajuda de modo que se possa ver o propósito de Deus se cumprindo na vida de tantas mulheres, numa fase da vida de muitas transformações. Finalmente, leva seus leitores a entender que, em tudo, devemos nos santificar e glorificar a Deus. Se puder, portanto, leia esse livro.

 

sábado, 25 de julho de 2020

Preciosas Lições




Se o Senhor não edificar a casa, 
em vão trabalham os que a edificam; 
se o Senhor não guardar a cidade, 
em vão vigia a sentinela.

Salmos 127:1
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A reflexão que todos devemos fazer durante e, especialmente, depois que passarmos esses momentos de pandemia é saber quais as lições teremos tirado da situação.
O ser humano é dotado de uma extraordinária capacidade de adaptação a situações adversas, no entanto, essa capacidade tem limites.
Durante os vários meses de distanciamento social  tenho visto e ouvido sobre os resultados negativos do distanciamento social. Assim, podemos enumerar: agravamento das crises de relacionamento entre maridos e esposas, entre pais e filhos e entre irmãos e parentes por afinidade; os números de divórcios, por sua vez, tem aumentado; agravamento na condição de saúde é outro fator a considerar, haja visto que muitas pessoas já se encontram deprimidas, tristes e sem rumo, com especial destaque para as pessoas idosas que se acham privadas da companhia dos filhos e netos. As atividades sociais e religiosas sob rígidas restrições, já se fazem urgentes na vida de grande parte da população, com reflexos não menos negativos. Vejam que a prática de tais atividades já tornou mais do que um modo ou estilo de vida, para ser fonte de refrigério e comunhão, com aguçamento das mentes e consolo para o espírito. Portanto, estarem privados de tais atividades, para muitos, é estar longe da irmandade, dos amigos e do aconchego da comunhão.
Mas nem tudo está perdido! É a melhor conclusão. Sabemos que Deus está no controle da situação e não permitirá que os seus amados passem por tribulação além da sua capacidade de suportar. 


Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.   I Co 10:13



O texto acima, do apóstolo Paulo, diz respeito às tentações e à fidelidade de Deus em guardar os fiéis de modo que não venham sucumbir mas resistir a todas as ciladas do inimigo com meios de saída e de modo suportável.

Ora, se Deus olha para  os seus com olhar de misericórdia nas situações de tentações, muito mais, estará atento às situações de calamidades, guardando-os e protegendo-os para cumprir seu eterno propósito. Afinal, Deus é fiel nas suas promessas de guardar os seus.

Mas o texto bíblico de abertura desta postagem fala-nos que é inútil qualquer esforço humano, pois, se Deus não edificar e não guardar, em vão será todo trabalho humano.

Pouco valerá os trilhões de verbas distribuídas  para o enfrentamento da crise; pouco adiantará as pesquisas e protocolos adotados para contenção da pandemia. Pouco adiantará os esforços na busca de orientação psicológica e espiritual para amenizar as crises conjugais e relacionais entre familiares. Nada disso adiantará se não houver submissão à soberania de Deus.

Deus é o Senhor da história e todo ser humano faz parte do contexto histórico de seu tempo.

A história já mostrou a grandiosa atuação de Deus na vida de seu povo, fazendo-o liberto do cativeiro egípcio depois de peregrinar pelo deserto nas mais difíceis e variadas situações. 

Hoje é o tempo de buscar a orientação de Deus e aprender lições valiosas para o enfrentamento da crise. É tempo de aperfeiçoar os relacionamentos no lar, na igreja e na sociedade. 
É tempo de suportar uns aos outros, compreender mais os outros e se valer da experiência de vida para ajudar e minorar os efeitos colaterais do distanciamento social, do desemprego, da desilusão.

Antes, é necessário se colocar nas mãos de Deus sabendo que Ele tudo pode; que Ele é quem edifica; que é Ele quem guarda.

E que Deus tenha cuidado de nós.
Pb. Hely








  

terça-feira, 7 de julho de 2020

A necessária santificação

Romanos 6:1-7 1Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça?
2De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?   
3Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?   
4Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.   
5Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição;   
6sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.   
7Pois quem está morto está justificado do pecado. 


Tema:   A NECESSÁRIA SANTIFICAÇÃO NA VIDA DO CRENTE   

Introdução:
Todos nós sabemos o que é fazer uma faxina na casa, no escritório ou num determinado ambiente. Fazemos isso várias vezes no ano, de forma a conservar o ambiente limpo. Talvez uma faxina mais superficial, mas, periodicamente temos de proceder a uma faxina mais profunda e completa. Nessas oportunidades, separamos muitos objetos para o descarte. O surpreendente, porém, é que, vez ou outra, somos tentados a trazer de volta para o interior da casa algum objeto que já havíamos separado para o descarte, talvez, por mimar aquele objeto, talvez por notar que tal objeto ainda poderá nos servir; talvez por uma questão sentimental. Afinal, ainda não foi descartado definitivamente, então, o buscamos de volta. É o velho apego às coisas do passado.

Essa ilustração nos remete a um tema bíblico muito importante na vida do crente salvo por Jesus Cristo.

A NECESSÁRIA SANTIFICAÇÃO

Algumas considerações sobre a SANTIFICAÇÃO

Santificação (ou em sua forma verbal, santificar) significa literalmente o processo pelo qual se separa algo ou alguém para um uso ou um propósito santo, ou seja, tornar sagrado ou consagrar.

Algum objeto que já foi separado (santificado) para um propósito, necessariamente, deverá ser usado naquela atividade para a qual foi santificado.

Muito mais, o homem, crente e salvo por Jesus, uma vez santificado ou separado, deverá cumprir o propósito para o qual fora santificado ou separado.

A santificação se dá através de um processo gradual e contínuo. Processo iniciado na vida do regenerado, convertido e santificado de Deus.

Dá-se na conversão pela implantação de uma nova natureza. Não é instantânea, mas, como já disse gradual e inacabada. Estamos num processo.

A santificação visa, portanto, pelos meios de graça que o próprio Deus coloca à disposição do seus eleitos, dominar a velha natureza do homem para uma vida de conformidade com a nova natureza agora nele implantada.

O texto que lemos de Romanos 6, nos adverte que uma vez unidos a Cristo não devemos pecar.
Vejam os versos 1 a 5: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? O próprio apóstolo nos responde: “De modo nenhum.”
Isso que dizer que, muito embora a graça de Deus seja abundante sobre nós, jamais poderemos nos valor dessa premissa para pecarmos mais e assim provar da graça.

O texto ainda nos informa que para o pecado já morremos e, agora, UNIDOS a Cristo pela Sua morte na cruz, não podemos viver para o pecado.

Quando introduzi essa meditação com a história de uma faxina da casa ou ambiente onde vivemos o fiz pensando que muitas vezes fazemos assim em relação ao pecado.
Entendemos que já fomos salvos e redimidos; que fomos separados para um propósito SANTO; que ingressamos num processo de santificação; que a lei do pecado não não tem domínio sobre nós; que a GRAÇA de Deus opera abundantemente na vida dos seus eleitos, MAS, somos tentados a buscar de volta algumas velhas práticas do velho homem, da velha natureza. A faxina já foi feita mas relutamos em descartar algumas atitudes pecaminosas. Daí, o desafio para você e eu fazermos uma investigação interior para vermos onde temos pecado contra o nosso Deus.


O QUE DEVEMOS ENTENDER SOBRE A SANTIFICAÇÃO
( 3 Lições )

1.      A santificação é a mortificação da natureza pecaminosa/subjugação

Verso 6 :  “ sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”.

É inconcebível que o crente, depois de lavado e redimido pelo sangue do Cordeiro, depois de ter sua natureza pecaminosa mortificada e subjugada, possa insistir na prática do pecado. A exortação de Paulo se encontra no verso 11: ! Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”.

2.      A santificação é um processo que parte da iniciativa de Deus

Sabemos que é Deus quem salva. É Deus quem justifica. Sabemos que é Deus que nos despe do velho homem, subjuga a nossa natureza adâmica e renova a nossa mente para nos revestir do novo homem, para nos revestir de Cristo.
Sabemos também que é Deus quem opera em nós tanto o querer e o realizar. Ele corrige, levanta o fraco e nos concede o Espírito Santificador.

Mas, somos exortados a nos desviar do mal e virar as costas para o mundo. Somos exortados a vigiar. Esse é o envolvimento do homem nesse processo de santificação.


3.      A santificação frutifica para a VIDA ETERNA

Verso 22: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.”
Deus aperfeiçoará a sua boa obra começada em nós. É o que o apostolo Paulo aborda ao escrever aos crentes filipenses.

“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;.” Filipenses 1:6.
A santificação na vida do cristão significa renovação e crescimento na graça e prazer nas coisas do alto, do espírito. Aquilo que é da vontade e prazer do nosso DEUS o crente também ama.

Cabe-nos dedicar mais à oração, à leitura das escrituras, mais participar dos cultos públicos, policiar os nossos pensamentos. Enfim, viver o padrão moral que melhor agrade a Deus. E dizer como o salmista: salmo 119: 112 e 113 –

“Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre até o fim. Aborreço a duplicidade, porém, AMO A TUA LEI.”


E que Deus te abençoe. Que Deus nos abençoe.

domingo, 24 de maio de 2020

Justificação e Paz





 Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. (Rm 5:1)


Define-se a justificação como sendo um ato judicial de Deus em favor do homem pecador. Com base na justiça de Cristo, as leis e suas exigências são satisfeitas, de modo que o homem tem a sua posição e o seu estado diante de Deus mudados.Em outras palavras, a justificação é obra singular, de natureza declaratória, bem diferente da regeneração, da conversão e da santificação. A justificação se dá uma vez por todas, não se repete e não constitui um processo a exemplo da santificação. É cabal, completa. É plena.Em assim sendo, a justificação reverbera ou irradia na vida do homem alguns benefícios, dentre eles, a paz. Paz com Deus: O versículo acima transcrito, conclui que a justificação, mediante a fé, produz paz com Deus. Isso se dá em razão de algo extraordinariamente providencial, a remoção da culpa do pecado. Onde há pecado há culpa e onde há culpa não há paz. E, sobre esse estado interior denominado paz, necessário, aqui,uma distinção: A paz decorrente da justificação não é a paz que o mundo conhece. Não é a paz ordinária e tão propalada decorrente de acordos e pactos entre as nações. Essa, é transitória e obsoleta, eis que, quebrados os acordos e o pactos, logo é transformada em guerras, contendas e disputas. Exemplos práticos são o acordos políticos onde candidatos se unem em torno das eleições, se apoiam mutuamente, mas, logo, se acham em oposição. A paz, a verdadeira paz decorrente da justificação não induz a remoção da possibilidade de pecar, mas, certeza do perdão e remoção da culpa deste decorrente. A verdadeira paz é restauradora dos direitos filiais e certeza da herança eterna prometida aos salvos por Cristo. A paz decorrente da justificação em Cristo Jesus excede todo entendimento, conforme registro do apóstolo Paulo em Filipenses:
 "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus"(Fil 4.7) .
A paz que só Cristo dá, irradia para o estado de paz que o homem experimenta consigo mesmo e com os outros. Segundo o ensino esposado na Confissão de Fé de Westminster, cap. XI, V,
"Deus continua a perdoar os pecados dos que são justificados. Embora eles nunca poderão cair do estado de justificação, poderão, contudo, por seus pecados, incorrer no paternal desagrado de Deus, e ficar privados da luz de sua graça, até que se humilhem, confessem os seus pecados, peçam perdão e renovem a sua fé e o seu arrependimento."
Concluo afirmando que essa paz proveniente do amor incondicional de Deus, revelada em Cristo Jesus, aplicada na vida dos justificados e salvos pela obra meritória de Jesus na cruz do calvário, pode ser perceptível a todo que crê. Não é uma paz ilusória, passageira e imperceptível. É real, pois Cristo é Real. A verdadeira paz não depende das circunstâncias. Até sugiro a você ouvir uma música que muito aprecio,que diz assim,na sua primeira estrofe e refrão:
"Esta paz que sinto em minh'alma,

Não é porque tudo em mim vai bem; 
Esta paz que sinto em minh'alma,
É porque eu amo ao meu Senhor.
Não olho circunstâncias,(Não, não, não)
Olho seu amor (seu grande amor)
Não me guio por vistas, Alegre estou."

O autor dessa música foi muito feliz ao afirmar que a paz de alma não procede de circunstâncias favoráveis e sim do amor de Deus revelado em Cristo Jesus. Isso é bíblico.

Você crê nisso?

E que Deus lhe conceda essa paz. 

Pb. Hely
 




quinta-feira, 14 de maio de 2020

O Crepúsculo: Filhinhos não Pequeis

O Crepúsculo: Filhinhos não Pequeis: O apóstolo João, segundo o texto bíblico registrado na sua 1ª carta, capítulo 2, versos 1 a 6, fala-nos de uma forma bem paternal, dirigin...

Filhinhos, não Pequeis


O apóstolo João, segundo o texto bíblico registrado na sua 1ª carta, capítulo 2, versos 1 a 6, fala-nos de uma forma bem paternal, dirigindo-nos como que dirigindo a filhos.
E João trata de um tema extremamente importante que muitos têm subestimado “o pecado”.
No capítulo 1 da mesma carta, João descreve Deus como sendo “Luz” e afirma, ainda, não haver nEle, treva alguma. 
E, em seguida, ele trata do pecado, da confissão, do perdão e da propiciação. 
Uma afirmação severa de João está no verso 6, do capítulo 1, que diz:
“se dissermos que mantemos comunhão com ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade”.
Ora, essa afirmação nos leva a refletir sobre a impossibilidade de comunhão entre aquele que está na luz e o que anda nas trevas. 
Afinal, Deus é luz e não compactua com as obras das trevas. 
Mas João faz ainda uma distinção entre “a possibilidade de pecar” e o “andar nas trevas”, pelo que podemos concluir o seguinte: ainda que salvos e redimidos pelo Cordeiro Santo, estamos sujeitos ao pecado. E, é por isso que temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, para interceder por nós.
Ele é a propiciação pelos nossos pecados, contudo, é necessário que exercitemos constantemente a prática da confissão, rogando a Deus o perdão para que tenhamos a completa alegria no Senhor. 
O pecado nos afasta da comunhão e produz em nós tristeza e culpa. Porém, o pecado confessado resulta no restabelecimento da comunhão com Deus e conseqüentemente produz alegria no coração do penitente. 
Se conhecemos a Jesus, o Verbo da Vida, naturalmente devemos guardar os seus mandamentos. E, se guardamos os seus mandamentos e sua Palavra, temos aperfeiçoado o amor de Deus em nós. 
Pecar, portanto, é possível, o que exige confissão e perdão. Andar nas trevas, porém, é estar fora da comunhão e deixar de praticar a verdade. 
Ressaltamos, portanto o seguinte: 
1. Devemos considerar a possibilidade de pecar; 
2. Devemos considerar que o pecado nos afasta da comunhão; 
3. Devemos entender que é necessária a confissão de pecados;
4. Devemos reconhecer que temos advogado que intercede por nós junto ao Pai; 
5. E, finalmente, podemos dizer: é possível gozar da alegria completa na presença e comunhão do Senhor. 
Você crê nisso? 
E que Deus te abençoe. 
Que Deus abençoe a todos nós.
Pb. Hely

sábado, 11 de abril de 2020

Verdade que Liberta


O presidente do Brasil elegeu como slogan da sua campanha, um versículo da bíblia que diz assim:
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”(João 8:32). 
Não posso e não devo fazer qualquer ilação quanto à compreensão exata que o presidente tem desse slogan, podendo, no entanto, afirmar que se trata de uma expressão real e importante que ele propagou ao longo da campanha. 
Essa declaração, de forma reduzida, contém o substantivo “verdade” e o verbo transitivo “libertar”, sendo a verdade “um princípio aceito como autêntico e a liberdade “a condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou moral. E, ainda, “a condição daquele que não é cativo ou que não é propriedade de outro” Pois bem! A expressão nos revela a necessidade do homem, pecador, decaído em sua natureza, afastado de Deus e inclinado ao mal e ao que não é verdadeiro e, por isso, preso e subjugado pela sua própria consciência. E Jesus, por sua vez, se revela como a verdade que liberta. A salvação do homem é plenamente possível, porém, ela se manifesta através do relacionamento sincero com a pessoa de Jesus Cristo. Só Ele, Jesus, pode conceder perdão e remissão de pecados, salvação e liberdade. Não podemos esperar que a liberdade dita por Jesus esteja se referindo à liberdade sócio-política, mas liberdade no sentido espiritual das amarras do pecado, do jugo de satanás e dos desejos malignos. A libertação se firma na verdade conhecida e revelada na pessoa de Jesus. Ele, Jesus, é o Caminho e a Verdade e a Vida. Não sei como você lida com a verdade e a liberdade. Muitos por não conhecerem a verdade que liberta se afogam na libertinagem que prende e amarra. Segue-se, pois, a necessidade do conhecimento. Você já conheceu essa verdade que liberta? Espero que sim, porém, se ainda não passou pela experiência de conhecer a Jesus, procure conhecê-lo através das escrituras sagradas e ore para que o Espírito Santo o convença da sua real situação e lhe traga a liberdade que tanto necessita. E que Deus o abençoe e te guarde nesse propósito. Pb Hely




quinta-feira, 12 de março de 2020

O bom soldado de Cristo



A vida militar é diferenciada e tem regras e princípios próprios consagrados em lei. De forma que, aquele que deseja se inscrever na carreira militar, tacitamente se coloca sob as condições que a nova situação lhe oferece e também exige.
E, quando algum militar fere alguma regra ou princípio que norteia essa importante carreira, não o faz na ignorância, mas, sobremaneira, de forma consciente. 
Tais normas e princípios, inclusive, já foram consagrados na Lei máxima do país, a constituição, e, com especialidade, o Código Penal Militar estabeleceu determinados ilícitos. Assim é que diz no artigo 195: 

"Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo: Pena- detenção, de três meses a um ano."

Da simples leitura do texto de lei se conclui que as exigências que recaem sobre o militar são muitos mais severas do que aquelas aplicadas ao servidor civil ou cidadão comum. 

Trago essas informações à memória daqueles que compartilham comigo deste blog, por uma simples razão: 

podemos comparar, em muitos aspectos, a vida do militar de qualquer força constituída, com a vida de militância do crente salvo, redimido pelo sangue do Cordeiro, chamado das trevas para a maravilhosa luz. 

Esse crente, de igual forma, é um militante. E milita na mais alta e importante das fileiras já conhecidas, a fileira do exército de Cristo. 
A figura do soldado e sua militância, inclusive, é objeto de muitas comparações na bíblia. O apóstolo Paulo, mesmo, ao final da sua carreira afirmou 
"ter combatido o bom combate, terminado a carreira e guardado a fé", 
numa alusão ao seu ministério completo e acabado como sendo de um bom soldado de Cristo.  

Esse grande apóstolo, fiel ao seu general, Cristo, não abandonou o posto que lhe foi confiado, antes, exaustivamente, proclamou em várias oportunidades que tinha sido chamado para uma tarefa importantíssima de proclamar o Evangelho do Senhor Jesus Cristo, ainda que isso implicasse em sofrimento. Vejam que o apóstolo  ao instruir seu filho na fé, Timóteo, o concita a suportar os sofrimentos inerentes à militância de fé assim dispondo: 

“Suporte comigo os sofrimentos, como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado se deixa envolver pelos negócios da vida civil, já que deseja agradar aquele que o alistou.” (2 Timóteo 2:3-4).
 É claro que militar na carreira cristã não é fácil. Militamos sob o comando de Cristo, o Senhor da igreja, contudo, muitas vezes, fugimos do alvo que nos está proposto e esquecemos os compromissos que um dia assumimos. 

Nesses momentos de fraqueza, nos envolvemos com as tarefas do cotidiano e, não raro, nos aborrecemos, e abandonamos a tarefa que no foi confiada, a exemplo do soldado que abandona o posto que lhe foi  designado. Em outras palavras, ferimos o código sagrado atraindo sobre nós mesmos a justa aplicação da sansão como disciplina. 

E o fazemos assim não por ignorância, mas, pelo fato de darmos pouca importância àquilo que Deus nos confiou para realizar e, por deixarmos de reconhecer que o bom soldado milita não em seu próprio favor. Ao contrário, milita em favor dos outros, para assegurar a paz e promover a sobrevivência do pelotão.

O sentinela não guarda, precipuamente, a guarita (posto) onde se encontrar em serviço, mas, da guarita (posto) vigia para que todo o quartel se ache em segurança. Afinal, é para essa tarefa que foi designado.

No exército do Senhor devemos nos guardar das constantes tentações, mas, sobretudo, devemos militar em favor de cada soldado alistado nas suas fileiras, sempre no posto, vigilantes e confiados que estamos sob as ordens do general, Cristo.

E que Deus nos permita assim prosseguir. 

Pb. Hely        

quinta-feira, 5 de março de 2020

Forasteiros deste mundo

O homem é semelhante a um sopro; 
seus dias, como a sombra que passa.
Salmos 144:4

Na virada do ano de 1999, mais precisamente no dia 31 de dezembro e já nos momentos das queimas de fogos em comemoração à chegada do ano 2000, lembrei-me de um dito popular que dizia:
  
"mil anos passarão mas dois mil não chegará".

Alguns desavisados chegam até dizer que esse dito se encontra registrado na bíblia, o que não é correto afirmar.

Já se passaram 20 anos desde que me lembrei desse dito popular e, ao que me parece, foi como se fosse ontem. Lembro-me, do dia, conforme já mencionei, da hora e do lugar onde estava.

Hoje posso afirmar que o salmista me traz à memória o que já conhecia pela leitura da bíblia: os dias passam rapidamente, sendo certo que a vida do homem se assemelha a um sopro; seus dias como a sombra que passa.

Somos passageiros no mundo e nosso destino final não é aqui.

É bem verdade que muitas pessoas vivem como se tudo se resumisse nas coisas e experiências desse mundo.

 Esquecem, no entanto, que inútil é o levantar cedo e o trabalhar arduamente, ignorando o fato de que é Deus que dá aos seus amados, enquanto dormem, aquilo que necessitam. 

Não quero dizer com isso que podemos descansar no ócio e esperar que Deus suprirá as nossas necessidades. Não. Não é isso que temos como ensino. Devemos labutar enquanto Deus multiplica as bênçãos e nos protege no trabalho.

Devemos viver remindo o tempo, trabalhando e aplicando bem os recursos que temos, conscientes de que o tempo aqui é breve e, quando partirmos desse mundo, nada levaremos conosco.

Devemos urgentemente refletir como está a nossa vida diante de Deus e como podemos honrar e glorificá-lo com os nossos bens, que, na verdade, não são nossos. Somos simplesmente mordomos daquilo que Deus nos confiou.

Reflitamos pois sobre isso: somos forasteiros aqui e nossa pátria está no céu

E que Deus nos faça conscientes disso. Pb Hely