quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

A devida honra aos pais

 


"Honra teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem 

os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” Ex 20:12



Este é o 5º mandamento do Decálogo outorgado por Deus a Moisés no Monte Sinai.

Aconteceu durante a peregrinação do povo de Israel rumo à terra prometida.

Estão implícitos nesse mandamento divino princípios que regulam os deveres dos filhos para com seus pais. O mandamento é também um divisor dos Dez Mandamentos, ou seja, os que estão relacionados aos deveres do homem para com Deus, e,, a partir daí, das relações entre o homem e seus semelhantes.

Mas a pergunta que soa é esta: Se não estamos mais debaixo da lei, cf. Rm 6.14 e 15, por que cumprir a lei?

A resposta é simples: Se vivemos debaixo da graça não estamos isentos do cumprimento da Lei de Deus.

Pesa sobre nós a lei da consciência moral. Deus através de sua lei estabelece princípios a serem observados, tais como: obediência e autoridade; conselho e respeito.

Deus, ainda, ao ditar esse mandamento o fez sob promessa de bênção sobre aqueles que o cumprir: longevidade. Para que se prolonguem os teus dias na terra, disse o Senhor.

Por outro lado, Jesus autenticou esse mandamento ao dizer: “Pois disse Moisés. Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser a seu pai ou sua mãe seja punido de morte (Mt 7:10-13)

Ao fazê-lo,  Jesus condena os fariseus que primavam pela exigente tradição humana de lavar as mãos antes de comer mas negligenciavam deveres para com os pais, deixando de honrá-los conforme deveriam fazer. 

Observemos, pois, esse mandamento com promessa e sejamos felizes na presença do nosso Deus, amando e honrando os nossos pais.

E que Deus nos abençoe neste propósito.








domingo, 7 de fevereiro de 2021

Bem-aventurado sois

 

“Bem-aventurado o homem

que põe no Senhor a sua confiança”

(Salmo 40:4)

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Quando criança, temos nossa concepção acerca do tempo. Somos apressados, sonhamos muito e queremos que tudo aconteça de imediato. Para a criança nada pode demorar porque ela não compreende a realidade do tempo e da vida. Tudo é demorado para ela. É o sentimento comum nessa fase da vida.

Quando adulto, passamos a compreender o quão difícil é encarar a realidade da vida, principalmente quando as adversidades batem à nossa porta. Para o adulto, no entanto, tudo passa bem depressa. O muito tempo que temos parece pouco. É o sentimento nessa fase da vida.

Vejam, pois, que o encanto de criança dá lugar à realidade e, por vezes, as duras condições a que nos submetemos, nos fazem lembrar com saudade do nosso tempo de criança, quando nos descansávamos sob os cuidados dos nossos pais, isentos de toda e qualquer preocupação com as coisas dessa vida.

Agora, pois, que podemos compreender melhor o tempo que vivemos, necessário é olhar para o alto e ver, como que na visão do salmista e assim dizer: “Bem-aventurado o homem que põe a sua confiança no Senhor.”

Os tempos mudaram, mas o Senhor não mudou. O seu amor é intertemporal e incondicional. Se ele nos guardou quando criança nos guardará até o fim dos nossos dias, na certeza de que o “Anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.” E bem-aventurado é aquele que coloca a sua confiança no Senhor. Este será bem sucedido. Este soube esperar no Senhor confiantemente, na certeza de que Ele, o Senhor inclinou e ouviu o seu clamor. Os tempos mudam, mas o Senhor permanece para sempre. As suas misericórdias não têm fim.

O desafio para este momento devocional, portanto, é: DEPOSITE A SUA CONFIANÇA NO SENHOR. Entregue os seus cuidados a Ele e serás bem-aventurado. E que Deus te abençoe.