quarta-feira, 29 de julho de 2020

Uma recomendação de leitura





Estou concluindo a leitura de um livro que recomendo a todos, especialmente, às mulheres. O titulo do livro: 
"sem MEDO da minha IDADE",
 de autoria de Elyse Fitzpatrick. Segundo a autora, o livro "foi escrito para mulheres nos anos intermediários da vida" Diz a autora sobre o livro, ainda: "trata sobre as muitas mudanças que ocorrem em nossos corpos, casas e ritmo de vida". Mas qual seria, então, a razão de eu gostar tanto do livro se o mesmo foi escrito para mulheres e, em parte, há capítulos específicos para mulheres? Acontece que tenho a visão correta e bíblica do que é família e faço parte de uma família cristã que tenta, pelos menos, preservar os mais elementares princípios que regem uma família cristã. Saliente-se que nasci numa família de muitas mulheres, não menos de sete, a saber: minha mãe e minhas seis irmãs. Depois, me casei e passei a conviver com mais três mulheres, a saber: minha esposa e minhas duas filhas. Recentemente, mais uma entrou para a minha lista, minha netinha que conta com apenas cinco meses de idade e já tomou conta das atenções. Portanto, já vivenciei muitos dramas que afetam diretamente as mulheres: seus anseios, modo de vida, sonhos, emoções, oscilações de humor e, muito mais, já desfrutei de tudo de bom que essas valorosas mulheres já me proporcionaram: amor, consideração, cuidado, orgulho de poder conviver com elas. Para completar, tenho o privilégio de conviver por muitos anos com outro grupo de mulheres que muito me consideram (penso eu): minha sogra e minhas seis cunhadas e, ainda, aquelas outras que foram se agregando à família. Dito isso, e retornando ao livro, realço o valor do conteúdo oferecido aos seus leitores, eis que, com muita clareza, a autora oferece exemplos de mulheres que passaram por diversas situações e venceram suas lutas, transpondo barreiras e desafios. Oferece, ainda, ajuda de modo que se possa ver o propósito de Deus se cumprindo na vida de tantas mulheres, numa fase da vida de muitas transformações. Finalmente, leva seus leitores a entender que, em tudo, devemos nos santificar e glorificar a Deus. Se puder, portanto, leia esse livro.

 

sábado, 25 de julho de 2020

Preciosas Lições




Se o Senhor não edificar a casa, 
em vão trabalham os que a edificam; 
se o Senhor não guardar a cidade, 
em vão vigia a sentinela.

Salmos 127:1
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A reflexão que todos devemos fazer durante e, especialmente, depois que passarmos esses momentos de pandemia é saber quais as lições teremos tirado da situação.
O ser humano é dotado de uma extraordinária capacidade de adaptação a situações adversas, no entanto, essa capacidade tem limites.
Durante os vários meses de distanciamento social  tenho visto e ouvido sobre os resultados negativos do distanciamento social. Assim, podemos enumerar: agravamento das crises de relacionamento entre maridos e esposas, entre pais e filhos e entre irmãos e parentes por afinidade; os números de divórcios, por sua vez, tem aumentado; agravamento na condição de saúde é outro fator a considerar, haja visto que muitas pessoas já se encontram deprimidas, tristes e sem rumo, com especial destaque para as pessoas idosas que se acham privadas da companhia dos filhos e netos. As atividades sociais e religiosas sob rígidas restrições, já se fazem urgentes na vida de grande parte da população, com reflexos não menos negativos. Vejam que a prática de tais atividades já tornou mais do que um modo ou estilo de vida, para ser fonte de refrigério e comunhão, com aguçamento das mentes e consolo para o espírito. Portanto, estarem privados de tais atividades, para muitos, é estar longe da irmandade, dos amigos e do aconchego da comunhão.
Mas nem tudo está perdido! É a melhor conclusão. Sabemos que Deus está no controle da situação e não permitirá que os seus amados passem por tribulação além da sua capacidade de suportar. 


Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar.   I Co 10:13



O texto acima, do apóstolo Paulo, diz respeito às tentações e à fidelidade de Deus em guardar os fiéis de modo que não venham sucumbir mas resistir a todas as ciladas do inimigo com meios de saída e de modo suportável.

Ora, se Deus olha para  os seus com olhar de misericórdia nas situações de tentações, muito mais, estará atento às situações de calamidades, guardando-os e protegendo-os para cumprir seu eterno propósito. Afinal, Deus é fiel nas suas promessas de guardar os seus.

Mas o texto bíblico de abertura desta postagem fala-nos que é inútil qualquer esforço humano, pois, se Deus não edificar e não guardar, em vão será todo trabalho humano.

Pouco valerá os trilhões de verbas distribuídas  para o enfrentamento da crise; pouco adiantará as pesquisas e protocolos adotados para contenção da pandemia. Pouco adiantará os esforços na busca de orientação psicológica e espiritual para amenizar as crises conjugais e relacionais entre familiares. Nada disso adiantará se não houver submissão à soberania de Deus.

Deus é o Senhor da história e todo ser humano faz parte do contexto histórico de seu tempo.

A história já mostrou a grandiosa atuação de Deus na vida de seu povo, fazendo-o liberto do cativeiro egípcio depois de peregrinar pelo deserto nas mais difíceis e variadas situações. 

Hoje é o tempo de buscar a orientação de Deus e aprender lições valiosas para o enfrentamento da crise. É tempo de aperfeiçoar os relacionamentos no lar, na igreja e na sociedade. 
É tempo de suportar uns aos outros, compreender mais os outros e se valer da experiência de vida para ajudar e minorar os efeitos colaterais do distanciamento social, do desemprego, da desilusão.

Antes, é necessário se colocar nas mãos de Deus sabendo que Ele tudo pode; que Ele é quem edifica; que é Ele quem guarda.

E que Deus tenha cuidado de nós.
Pb. Hely








  

terça-feira, 7 de julho de 2020

A necessária santificação

Romanos 6:1-7 1Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça?
2De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?   
3Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?   
4Fomos, pois, sepultados com ele pelo batismo na morte, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.   
5Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente também o seremos na semelhança da sua ressurreição;   
6sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado fosse desfeito, a fim de não servirmos mais ao pecado.   
7Pois quem está morto está justificado do pecado. 


Tema:   A NECESSÁRIA SANTIFICAÇÃO NA VIDA DO CRENTE   

Introdução:
Todos nós sabemos o que é fazer uma faxina na casa, no escritório ou num determinado ambiente. Fazemos isso várias vezes no ano, de forma a conservar o ambiente limpo. Talvez uma faxina mais superficial, mas, periodicamente temos de proceder a uma faxina mais profunda e completa. Nessas oportunidades, separamos muitos objetos para o descarte. O surpreendente, porém, é que, vez ou outra, somos tentados a trazer de volta para o interior da casa algum objeto que já havíamos separado para o descarte, talvez, por mimar aquele objeto, talvez por notar que tal objeto ainda poderá nos servir; talvez por uma questão sentimental. Afinal, ainda não foi descartado definitivamente, então, o buscamos de volta. É o velho apego às coisas do passado.

Essa ilustração nos remete a um tema bíblico muito importante na vida do crente salvo por Jesus Cristo.

A NECESSÁRIA SANTIFICAÇÃO

Algumas considerações sobre a SANTIFICAÇÃO

Santificação (ou em sua forma verbal, santificar) significa literalmente o processo pelo qual se separa algo ou alguém para um uso ou um propósito santo, ou seja, tornar sagrado ou consagrar.

Algum objeto que já foi separado (santificado) para um propósito, necessariamente, deverá ser usado naquela atividade para a qual foi santificado.

Muito mais, o homem, crente e salvo por Jesus, uma vez santificado ou separado, deverá cumprir o propósito para o qual fora santificado ou separado.

A santificação se dá através de um processo gradual e contínuo. Processo iniciado na vida do regenerado, convertido e santificado de Deus.

Dá-se na conversão pela implantação de uma nova natureza. Não é instantânea, mas, como já disse gradual e inacabada. Estamos num processo.

A santificação visa, portanto, pelos meios de graça que o próprio Deus coloca à disposição do seus eleitos, dominar a velha natureza do homem para uma vida de conformidade com a nova natureza agora nele implantada.

O texto que lemos de Romanos 6, nos adverte que uma vez unidos a Cristo não devemos pecar.
Vejam os versos 1 a 5: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? O próprio apóstolo nos responde: “De modo nenhum.”
Isso que dizer que, muito embora a graça de Deus seja abundante sobre nós, jamais poderemos nos valor dessa premissa para pecarmos mais e assim provar da graça.

O texto ainda nos informa que para o pecado já morremos e, agora, UNIDOS a Cristo pela Sua morte na cruz, não podemos viver para o pecado.

Quando introduzi essa meditação com a história de uma faxina da casa ou ambiente onde vivemos o fiz pensando que muitas vezes fazemos assim em relação ao pecado.
Entendemos que já fomos salvos e redimidos; que fomos separados para um propósito SANTO; que ingressamos num processo de santificação; que a lei do pecado não não tem domínio sobre nós; que a GRAÇA de Deus opera abundantemente na vida dos seus eleitos, MAS, somos tentados a buscar de volta algumas velhas práticas do velho homem, da velha natureza. A faxina já foi feita mas relutamos em descartar algumas atitudes pecaminosas. Daí, o desafio para você e eu fazermos uma investigação interior para vermos onde temos pecado contra o nosso Deus.


O QUE DEVEMOS ENTENDER SOBRE A SANTIFICAÇÃO
( 3 Lições )

1.      A santificação é a mortificação da natureza pecaminosa/subjugação

Verso 6 :  “ sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos”.

É inconcebível que o crente, depois de lavado e redimido pelo sangue do Cordeiro, depois de ter sua natureza pecaminosa mortificada e subjugada, possa insistir na prática do pecado. A exortação de Paulo se encontra no verso 11: ! Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus”.

2.      A santificação é um processo que parte da iniciativa de Deus

Sabemos que é Deus quem salva. É Deus quem justifica. Sabemos que é Deus que nos despe do velho homem, subjuga a nossa natureza adâmica e renova a nossa mente para nos revestir do novo homem, para nos revestir de Cristo.
Sabemos também que é Deus quem opera em nós tanto o querer e o realizar. Ele corrige, levanta o fraco e nos concede o Espírito Santificador.

Mas, somos exortados a nos desviar do mal e virar as costas para o mundo. Somos exortados a vigiar. Esse é o envolvimento do homem nesse processo de santificação.


3.      A santificação frutifica para a VIDA ETERNA

Verso 22: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.”
Deus aperfeiçoará a sua boa obra começada em nós. É o que o apostolo Paulo aborda ao escrever aos crentes filipenses.

“Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;.” Filipenses 1:6.
A santificação na vida do cristão significa renovação e crescimento na graça e prazer nas coisas do alto, do espírito. Aquilo que é da vontade e prazer do nosso DEUS o crente também ama.

Cabe-nos dedicar mais à oração, à leitura das escrituras, mais participar dos cultos públicos, policiar os nossos pensamentos. Enfim, viver o padrão moral que melhor agrade a Deus. E dizer como o salmista: salmo 119: 112 e 113 –

“Induzo o coração a guardar os teus decretos, para sempre até o fim. Aborreço a duplicidade, porém, AMO A TUA LEI.”


E que Deus te abençoe. Que Deus nos abençoe.