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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

VIEMOS ADORÁ-LO

 

No capítulo 2 de Mateus encontramos a narrativa da visita dos Magos a Jesus.

Ao procurar o menino, no palácio de Herodes, eles declaram: Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo (Mateus 2: 2). Esta é a mais importante caminhada neste Natal.

Os magos tinham um só propósito na busca: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?

O verdadeiro sentido do Natal está em:

1º. Buscar a Jesus com Sinceridade: Os Magos viajaram do Oriente para encontrar o recém-nascido Rei dos Judeus. Eles estavam buscando Jesus genuinamente, e sua jornada demonstra a importância de buscar a Deus com sinceridade. Como cristão, você pode aplicar isso buscando continuamente um relacionamento mais profundo com Jesus por meio da oração, lendo a Bíblia e buscando Sua orientação em sua vida.

2º. Responder à Revelação de Deus: Os Magos seguiram a estrela, que significava a revelação do nascimento de Jesus. Eles responderam à orientação de Deus e não hesitaram em embarcar em uma jornada desafiadora para encontrar o Messias. Em sua vida, esteja atento às revelações de Deus, seja por meio das Escrituras, da oração ou do conselho de outros crentes. Quando Deus falar ao seu coração, responda com obediência e fé.

. Ofereça o seu melhor a Deus: Os Magos trouxeram presentes de ouro, incenso e mirra para honrar Jesus. Isso demonstra a importância de oferecer o nosso melhor a Deus, não apenas em bens materiais, mas também em nosso tempo, talentos e adoração. Esteja disposto a dar generosamente a Deus e aos outros, reconhecendo que tudo o que temos vem Dele.

4º. Adore com humildade: Quando os Magos encontraram Jesus, prostraram-se e O adoraram. A verdadeira adoração envolve humildade e reverência a Deus. Aproxime-se de Deus com um coração humilde, reconhecendo Sua grandeza e entregando sua vida a Ele em adoração.

Um feliz natal em sua caminhada com Jesus.

Texto do colaborador:

 Rev. João Batista Gomes Coelho (pastor) 

Segunda Igreja Presbiteriana de Goiânia/Goiás/Brasil

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

O Menino Deus

 

Ora, tudo isto aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel.” Deus conosco.                   Mateus 1:21-23 

 

Natal. Uma palavra curta, porém muito conhecida por toda a cristandade mundo afora. Natal, sugere, para a maioria das pessoas, festa regada a muitas comidas especiais; iguarias, doces e presentes; troca de mensagens cordiais e afetivas; diversão e muito consumo. A indústria e o comércio agradecem, afinal, movimenta-se fortunas nesta época do ano. Mas a pergunta que se repete é sempre a mesma. Natal, na sua essência é isso mesmo? Ficamos mais doces e amáveis por ocasião do natal? Até parece que sim, mas a bíblia nos ensina que o natal tem muito mais importância quando compreendemos o seu real sentido. Diz a profecia que um menino haveria de nascer e de fato ele nasceu; em um lugar humilde para não dizer desprezível; o seu nascimento foi o suficiente para incomodar a Herodes que intentou matá-lo fazendo com que por ordem do próprio Deus, José e Maria refugiassem com Ele nas terras do Egito por algum tempo. Ao menino foi dado o nome de Jesus, o Emannuel que quer dizer Deus conosco. Ele haveria de ser o Guia capaz de apascentar o povo de Deus Israel.

Mas essa história milenar, lamentavelmente, tem sido pouco considerada, eis que o natal tem sido comemorado longe do seu mais sublimes significado. A concepção miraculosa de Jesus que aponta para a sua divindade tem sido esquecida no auge das comemorações natalinas. Por isso o tempo é oportuno para uma sincera reflexão: como estamos comemorando o natalício de Jesus? A mensagem do Filho de Deus tem impactado a nossa caminhada cristã? Não seria o momento propício a um retorno às escrituras Sagradas fazendo-a nossa regra de fé e prática, também, nestes momentos festivos?. Que festejemos sim, mas festejemos o verdadeiro e digno de receber todo o louvor e homenagens mais profundas do nosso coração. Que sejamos mais humildes, sinceros e gratos por tão grande dádiva de ter Deus nos enviado seu Unigênito Filho, para salvar todo aquele que Nele crer. Abramos o nosso coração para Jesus e tributemos a Ele a devida honra; centralizemos as nossas comemorações natalícias na pessoa do menino Deus. É que Deus nos abençõe neste Natal.

 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Suportai-vos mutuamente

 

Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque também Cristo não se agradou a si mesmo, como está escrito: As injúrias dos que te ultrajavam caíram sobre mim. Rm 15: 1-3

 

Meus queridos amigos e irmãos, a carta de Paulo aos Romanos tem muito a nos ensinar e no capítulo 15 o apóstolo desenvolve um tema muito importante ao nos conclamar a imitar a Cristo no que se refere a suportar com amor as debilidades dos fracos. Assim ele faz um contraste entre os fortes e os fracos, assinalando que nós, que já experimentamos a liberdade em Cristo Jesus temos a responsabilidade de promover a paz e a edificação entre os crentes, de forma que os fortes na fé, devem promover a comunhão com os fracos, pois, em última análise, é na comunhão que nos encorajamos mutuamente. O apóstolo cita o exemplo de Cristo que negou a si mesmo para sofrer em benefício dos outros. Afinal, Cristo se fez autêntico servo e muito nos ensinou sobre a importância de servir ao próximo. Esse texto ainda nos ensina que para suportarmos as debilidades dos fracos devemos abrir mão dos nossos interesses pessoais, não agradando a nós mesmos, mas demonstrando compaixão, compreensão, paciência e tolerância. Finalmente, devemos ter em mente que devemos agir concordemente naquilo que edifica e traz esperança e, assim, todos, possamos glorificar a Deus. Longe de nós o criticar os fracos na fé que não alcançaram, ainda, a maturidade espiritual. Os que ainda estão arraigados no seu frágil entendimento acerca da liberdade em Cristo Jesus. Antes, esforcemo-nos para que todos cheguemos ao pleno conhecimento de Cristo e o glorifiquemos. Vivamos, enfim, gozando da simpatia dos de fora e de dentro, sempre aprovados por Deus e pelos homens. Encerramos com o verso 5 que diz assim: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.” E que Deus nos abençoe nesse propósito.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

A vida eterna

 

“E perguntou-lhe um certo homem de posição, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?

 Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.

 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.

 E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade.

 E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o entre os pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.

 Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico.”

Lucas 18:18-23

 

 

A história desse encontro de Jesus com um jovem rico e de posição na sociedade, é bastante ilustrativa e nos traz muitos ensinos. A partir da pergunta feita a Jesus: “que farei para herdar a vida eterna?” podemos notar, logo de início, um grave equívoco da parte do jovem rico. O equívoco de pensar que poderia ele fazer alguma coisa ou praticar alguma ação que o levasse à condição de herdar a vida eterna. Em última análise, podemos chamar a isso de meritocracia, ou seja, ganhar a vida eterna pelos méritos próprios. Mas a bíblia, palavra de Deus, nos ensina que a salvação do homem pecador está fundamentada nos méritos de Cristo Jesus. Foi na cruz que Jesus pagou o preço para que pudéssemos alcançar a salvação. Na cruz, aquele que não pecou morreu em razão dos nossos pecados. Desta forma, não cabe sequer a mínima presunção de podermos fazer alguma coisa em nosso próprio favor para alcançarmos a vida eterna. Uma outra lição que podemos extrair desse diálogo de Jesus e o jovem rico é que o orgulho e o amor às riquezas podem nos prejudicar nessa relação com Deus. Jesus foi pontual ao tocar no orgulho do jovem que o questionou. Vejam que o jovem se gabou de cumprir todos os mandamentos ao afirmar: “tudo isso tenho observado desde a minha juventude”, ao que Jesus disse: “uma coisa de basta”. “Vende os seus bens, distribua aos pobres; depois vem e segue-me”. Aqui está o cerne da questão: o jovem ao ouvir tais palavras ficou muito triste porque era riquíssimo. Possivelmente seu coração e a sua confiança estavam nos bens materiais que possuía e na posição social que ostentava. Vejam meus queridos que temos hoje um desafio: somos desafiados a despirmos do nosso orgulho e da nossa presunção de mérito e assim possamos confiar sempre no poder da obra redentora de Cristo. Ele, sim, nos redimiu do pecado. Nele, sim somos salvos. Somos desafiados ainda a não perdermos de vista a verdade de que os bens materiais são transitórios e neles não podemos colocar o nosso coração. Creia em Jesus e obterás a vida eterna. O que temos ou possuímos não devem servir de obstáculo para crermos nessa verdade. E que Deus nos abençoe.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

É chegada a hora

 

Eu sou a voz do que clama no deserto: 

Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías. João 1:23

 

                        João Batista foi o precursor de Jesus. 

                    Indagado sobre a sua própria identidade, és tú Elias?, respondeu: Eu não sou. Então és tú o profeta? Respondeu: não. Declara-nos, pois, quem és! Então respondeu: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como foi dito pelo profeta Isaías." 

                    Vejam que João Batista deu o seu testemunho sobre a divindade de Cristo, aquele que viria após ele e quem tinha toda a primazia, porquanto já existia antes de João. João, na verdade, batizava com água para arrependimento, mas aquele que viria após ele batizaria com o E. Santo. 

                       Jesus viria a ser aquele revestido de todas as características divinas citadas no Antigo Testamento, que interviria, como de fato interveio, com poder e graça na promoção da salvação. Interviria na purificação das consciências endurecidas pelo pecado.  

                     João se despiu de todo e qualquer orgulho para anunciar a Jesus, o Cristo, o Messias, de quem ele era digno sequer de desatar-lhes as sandálias. "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo", afirmou João Batista ao referir-se a Jesus. A voz no deserto ecoa, ainda hoje. Há uma voz a dizer:  é chegada a hora! Hora  de renunciar  o orgulho e a vaidade e crer naquele que veio habitar entre os homens, com sabedoria e graça, concedendo perdão e salvação. É chegada a hora de um despertar sobre a necessidade de arrependimento.  Jesus veio e habitou entre os pecadores e haverá de voltar para reunir os seus eleitos como filhos amados.

                Mas a voz que ecoa ainda hoje é:  arrependam-se e creiam no único e suficiente salvador: Jesus. E que Deus te abençoe. Que Deus nos abençoe.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Deus é a nossa força

 

O Senhor é a minha luz e a minha salvação;

de quem terei medo? Salmo 27.1

 

Davi foi um homem temente a Deus que passou por diversas situações difíceis. Enfrentou ele vários adversários e inimigos que o ameaçaram de morte e em todas essas situações Davi recorreu ao auxílio de Deus.

As lutas de Davi narradas nos salmos por ele escritos se assemelham em muito com as nossas lutas diárias. Ainda que os nossos desafios sejam vistos sob outro contexto, não podemos negar que estamos sujeitos às lutas, dissabores e até mesmo perseguições, mas há de se destacar uma batalha que travamos diariamente. Essa batalha é de ordem espiritual através da qual o nosso adversário e inimigo tenta de todas as formas abater a nossa fé e roubar a nossa esperança. Essa batalha, sem dúvida, é a mais terrível das batalhas a serem disputadas

O apóstolo Paulo na sua carta aos Efésios diz que a nossa luta não é contra carne e sangue e sim contra os principados, contra as potestades deste mundo tenebroso. Por isso devemos a exemplo de Davi nos recorrer do auxílio de Deus para vencer essa batalha espiritual. Para tanto, devemos nos armar com a armadura de Deus que nos protege dos ataques do inimigo. e usar o capacete da salvação. Ainda que o inimigo ganhe espaço nessa luta, em momentos de fragilidade espiritual, e tudo pareça já estar fora de controle, creia: Deus jamais perderá o controle da nossa vida. Podemos descansar, podemos confiar, podemos repousar e logo pegar no sono, na confiança de que as misericórdias de Deus se renovarão na manhã seguinte. Mas temos um desafio: devemos praticar a oração diária; devemos nos alimentar da palavra de Deus; devemos estar na comunhão da igreja. Só assim encontraremos a força que nos permitirá vencer as batalhas diárias. Deus, é a nossa força. E que Deus nos abençoe neste dia.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Vinde a mim

 

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
- Mateus 11:28-30

 

Meus irmãos e amigos, a vida moderna impõe às pessoas um fardo muito pesado. Não são raras as vezes que encontramos pessoas completamente desanimadas com a vida, abatidas, exaustas, cansadas e oprimidas, exatamente porque se sentem frágeis diante das dificuldades. Impotentes, sem rumo e sem propósitos. O sofrimento já as fez assim. Em Mateus 11: 28-30 – está registrado um pronunciamento de Jesus diante de situação semelhante. Ele, no convívio com os humildes do seu tempo, muitas vezes subjugados pelo fardo da lei, olhou com olhar de misericórdia e apresentou-lhes uma proposta bem diferente. Chamou-os para uma vida de descanso, proporcionando-lhes um olhar bem diferente. Diferente do judaísmo que oprimia e reprimia as pessoas. Agora, ainda que não os isentasse da responsabilidade pessoal, abriu Jesus a eles a oportunidade de aceitação de um extraordinário convite: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Vejam que o convite é para todos que se sentem sobrecarregados e já não têm esperança de dias melhores. E Jesus continua proclamando:” Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração”.  Esta passagem é um lembrete de que, ainda que os desafios, sofrimentos e injustiças que carregamos em nosso viver, existe um porto seguro. O convite de jesus é gracioso, isto é: trás uma mensagem clara da graça de Deus. Não estamos sozinhos nem precisamos enfrentar os desafios sem o apoio nessa graça maravilhosa de Jesus. Conforme as palavras do mestre Jesus, todos quantos se aproximarem dele em aceitação desse especial convite, acharão descanso para a alma. Afinal, o jugo de Jesus é suave e o seu fardo é leve. Meu caro amigo e irmão, se você encontra cansado e sobrecarregado, aproxime-se de Jesus. Coloque sobre Ele o seu fardo. Aprenda mais dele e descanse nele. Este é o desafio de hoje. E que Jesus te abençoe.

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Vigiai e orai

 

E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Mateus 26:40,41

 

Meus irmãos e amigos, este texto bíblico descreve em parte o que aconteceu com Jesus num momento de extrema importância e comoção. Jesus se dirigiu ao jardim do Getsemani com seus discípulos. Em determinado momento Ele afastou-se para um lugar próximo com o intuito de orar e disse que seus discípulos que ali permanecem enquanto Ele orava. Levou consigo Pedro e dois filhos de Zebedeu e começou a entristecer-se pois já previa os momentos de sua morte. Na verdade, Jesus já experimentava momentos de intensa angústia. Vejam as suas palavras: “A minha alma está profundamente triste até à morte”. “Ficai aqui e vigiai comigo”. Fez a sua primeira oração e ao retornar percebeu que seus discípulos estavam dormindo. Então disse a Pedro: Então, nenhuma hora pudestes vós vigiar comigo? Retirou-se pela segunda vez e orou. Ao voltar encontrou os discípulos adormecidos. Pela terceira vez retirou-se para orar e ao voltar, mais uma vez os discípulos se encontravam dormindo. O Mestre que conhece todas as coisas advertiu-os: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação”. Na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. Destacamos aqui duas lições preciosas: A primeira delas é que o mandado de Jesus é para que vigiemos e perseveremos na oração, sendo este meio de graça o canal de comunicação com Deus. É pela oração que levamos a Deus a nossa ação de graça; é pela oração que intercedemos junto ao Pai para rogar as suas bênçãos sobre o nosso dia e atividades; pela oração manifestamos adoração e respeito diante daquele que nos Criou e nos fez filhos amados em Cristo Jesus. A segunda lição é que pela oração somos fortalecidos para vencer as tentações inimigas. Vigiar importa no reconhecimento das próprias fraquezas e implica estar atento à voz de Deus. O desafio hoje é vigiar e orar, para vencer as tentações e viver para Deus. Coloque sua preocupação deste dia na presença de Jesus; ore e peça a sua ajuda. Não deixe que as tentações da vida vençam você. E que Deus nos abençoe nesse propósito.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

O Verdadeiro Discípulo

 

E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para o outro lado; E aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm seus covis, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.” Mt 8:18-20

Meus prezados amigos e irmãos em Cristo, estamos diante de um texto do Evangelho de Mateus que merece uma intensa reflexão. O evangelista descreve uma situação na qual Jesus põe à prova alguns dos que queriam segui-lo. Vejam que Jesus se viu rodeado de grande multidão e propôs que passassem para o outro lado do mar. Mas, aproximando-se dele um escriba, este propôs segui-lo dizendo: “Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei.” Esse escriba foi apressado em prometer seguir a Jesus. Talvez, com intenções escusas, tomado por súbita convicção, determinado por princípio mundano e cobiçoso, declarou sua intenção de seguir a Jesus. Jesus, no entanto, conhecendo o seu coração, logo replicou: “As raposas tem os seus covis, e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. Esse fato se repete ainda hoje, haja visto que muitos se propõem seguir a Cristo sem o devido cuidado que o verdadeiro discípulo deve observar. O verdadeiro discípulo deve estar obstinado a abrir mão dos seus interesses pessoais, quando estes colidirem com a essência do verdadeiro discipulado, sabendo que o Reino de Cristo não é deste mundo. E seguir a Cristo envolve renúncia de muitos prazeres deste mundo. Portanto, a decisão de seguir a Cristo deve ser sincera e isenta de quaisquer outras intenções impuras e cobiçosas, afinal, Cristo não nos promete bens ou riquezas, mas uma vida simples e plena de graça. A ordem de Jesus é: “Segue-me”. Segue-me e não deixe que as necessidades secundárias desta vida roubem o seu tempo e apague o seu desejo de se tornar um verdadeiro discípulo de Cristo. Seu chamado é eficaz, porém, a sua prova é dura e todo aquele que olha para trás não é digno de ser chamado seguidor de Jesus. Reflitamos, portanto, sobre a nossa condição e respondamos sinceramente: somos seguidores de Cristo sinceros e resolutos? Seguimos a Jesus desprovidos de interesses pessoais e estamos prontos a abandonar tudo quanto possa nos impedir de viver uma vida de comprometimento com Deus e sua Obra? Pense nisso e que Deus te abençoe.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Auxílio Divino

 

 

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim”. Lamentações de Jeremias cap. 3, verso 22

Meu prezado ouvinte, possivelmente você já tenha experimentado algum momento de dúvida e a dúvida, geralmente, suscita a ansiedade. E os momentos mais oportunos para esse estado de angústia é o período noturno, quando os problemas, ainda que pequenos, se agigantam e se tornam tão grandes que temos a sensação de não podermos resolvê-los. Instala-se, então o que é tão comum: a ansiedade e a insônia, que tanto incomodam muitas pessoas nesse tempo.

O texto de Lamentações que lemos nos lembra da misericórdia e fidelidade de Deus. E é por causa dessa bondade e fidelidade de Deus que não somos consumidos. As suas misericórdias não tem fim, se renovam a cada manhã. Deus é a nossa porção, e por isso podemos nutrir em nosso coração a esperança em meio às dificuldades e sofrimentos.

O versículo 25 diz que Deus é bom para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Portanto, faço a seguinte distinção: a bondade de Deus se revela para as pessoas que esperam por ele, isto é, depositam a sua confiança nele. Toda aquele que o busca com sinceridade no coração o encontra e, assim, renovam as suas forças para o dia da angústia. Compreender isso é de suma importância porque muitas pessoas tem depositado sua esperança fora da pessoa de Deus. Talvez nos bens materiais, na sua posição social, no poder que ostenta em relação às demais pessoas. No entanto, nada disso pode saciar a alma abatida, triste e perturbada. Só Ele, o Deus da esperança, o Deus da salvação, o Deus fiel e abundante em misericórdia, pode saciar o desejo de livramento das tribulações tão presentes nos dias de hoje.

Meu irmão e meu amigo. Eu quero convidar você a fazer prova desse grande amor que Deus tem revelado a você. Para isso, te desafio a confiar mais nele; a busca-lo todos os dias e todas as manhãs, em oração e leitura da sua palavra santa; te desafio a buscar a comunhão com os filhos de Deus; te desafio a trazer à memória tudo aquilo que te pode dar esperança, nutrindo-te dos ensinos e conselhos da palavra de Deus, enfim, entregando a sua vida ao controle daquele que tudo pode. Deus, o Deus das misericórdias. E que Deus te abençoe.

 

 

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Vitória em Cristo

 


Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?  Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.  Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.  Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,  nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! 

                                                                                                            Romanos 8:35-39

                                            Meus queridos, ninguém poderá jamais afirmar estar imune ou isento de qualquer das preocupações enumeradas pelo Apóstolo Paulo nestes poucos versos que lemos. Quando menos se espera a tribulação pode bater à porta da casa para nos roubar a paz que tanto almejamos. E, de acordo com a gravidade da preocupação, ainda estamos sujeitos a experimentar a angústia que uma vez não tratada no seu devido tempo poderá causar graves enfermidades no corpo e na alma. Alguém, ainda, poderá experimentar a perseguição, ou a fome, ou o perigo e até a espada ou todas estas dificuldades ao mesmo tempo. O texto diz que somos entregues à morte todo o dia. Sim experimentamos situações adversas todos os dias. No entanto, para os que creem em Jesus há uma esperança.  Os crentes no Senhor Jesus não estão sujeitos às tribulações por mero acaso. Estas têm um fim proveitoso, ainda que isso pareça estranho. As tribulações nos fortalecem, nos ensinam e nos fazem conscientes da dependência que temos de Deus. O texto continua afirmando que em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou, Cristo. Desse amor nada poderá nos separar, nem a vida, nem os anjos, nem os principados. Nada, nada mesmo poderá nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Se você está passando por tribulações, não se entregue ao desânimo, creia que Jesus é a esperança de vitória. Ele mesmo faz o convite: Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Venha, pois, a Jesus e desfrute do conforto que só ele pode dar. E que Deus te abençoe.

segunda-feira, 20 de maio de 2024

A vida eterna

 

A bíblia nos ensina que Deus criou o ser humano para viver eternamente, cf. registro no livro de Gênesis capítulo 2, verso 7.  Mas por causa do pecado sobreveio a morte, cf. registro na carta de Paulo aos Romanos, capítulo 6, versos 22 e 23. Portanto, a morte é uma realidade. Não podemos negar! Deus, porém, em razão do seu imenso amor nos enviou Cristo para redimir o pecado e garantir a todo aquele que crer na sua obra de redenção possa desfrutar da vida eterna. E a vida eterna consiste no estado de plena comunhão com Deus, aqui e no porvir. Jesus morreu para nos dar a vida e vida abundante. Mas é preciso crer. Mas a pergunta que ecoa é esta: em que ou em quem devemos crer? O evangelista João registra: “Por isso, quem crê no Filho tem a Vida Eterna, quem se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus. Vejam que a resposta é simples e única: devo crer na pessoa de Jesus Cristo. Só Ele pode nos conceder a vida eterna. Ele é a expressão máxima do amor de Deus para conosco cf. registro de João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna”. Mas ainda nos falta uma resposta: em que devemos crer? Ou seja: em que devemos crer como sendo obra de redenção de Cristo? A resposta, também, se apresenta como simples. Devemos crer que Cristo, ao morrer na cruz do calvário cumpriu a justiça de Deus. O pecado afrontou a santidade de Deus que na sua essência é JUSTO e SANTO. Mas era necessário que a justiça de Deus recaísse sobre Jesus para que fôssemos justificados. Agora permanece sobre nós a justiça de Deus. Não pelos nossos méritos, mas pelos méritos de Cristo Jesus. Esse é o motivo da morte e ressurreição de Jesus: vencer a morte e abrir a porta para a eternidade pela fé, para todos os que creem. Enfim, devemos crer: primeiro: na pessoa de Cristo, como enviado de Deus; e depois naquilo que Ele realizou em nosso favor. O desafio é para hoje. Se hoje ouvirdes a sua voz não endureçais o vosso coração. Creia em Jesus. Creia na obra que Ele realizou. E que Deus nos abençoe.