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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

A vida eterna

 

“E perguntou-lhe um certo homem de posição, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?

 Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.

 Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.

 E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade.

 E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o entre os pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.

 Mas, ouvindo ele isto, ficou muito triste, porque era muito rico.”

Lucas 18:18-23

 

 

A história desse encontro de Jesus com um jovem rico e de posição na sociedade, é bastante ilustrativa e nos traz muitos ensinos. A partir da pergunta feita a Jesus: “que farei para herdar a vida eterna?” podemos notar, logo de início, um grave equívoco da parte do jovem rico. O equívoco de pensar que poderia ele fazer alguma coisa ou praticar alguma ação que o levasse à condição de herdar a vida eterna. Em última análise, podemos chamar a isso de meritocracia, ou seja, ganhar a vida eterna pelos méritos próprios. Mas a bíblia, palavra de Deus, nos ensina que a salvação do homem pecador está fundamentada nos méritos de Cristo Jesus. Foi na cruz que Jesus pagou o preço para que pudéssemos alcançar a salvação. Na cruz, aquele que não pecou morreu em razão dos nossos pecados. Desta forma, não cabe sequer a mínima presunção de podermos fazer alguma coisa em nosso próprio favor para alcançarmos a vida eterna. Uma outra lição que podemos extrair desse diálogo de Jesus e o jovem rico é que o orgulho e o amor às riquezas podem nos prejudicar nessa relação com Deus. Jesus foi pontual ao tocar no orgulho do jovem que o questionou. Vejam que o jovem se gabou de cumprir todos os mandamentos ao afirmar: “tudo isso tenho observado desde a minha juventude”, ao que Jesus disse: “uma coisa de basta”. “Vende os seus bens, distribua aos pobres; depois vem e segue-me”. Aqui está o cerne da questão: o jovem ao ouvir tais palavras ficou muito triste porque era riquíssimo. Possivelmente seu coração e a sua confiança estavam nos bens materiais que possuía e na posição social que ostentava. Vejam meus queridos que temos hoje um desafio: somos desafiados a despirmos do nosso orgulho e da nossa presunção de mérito e assim possamos confiar sempre no poder da obra redentora de Cristo. Ele, sim, nos redimiu do pecado. Nele, sim somos salvos. Somos desafiados ainda a não perdermos de vista a verdade de que os bens materiais são transitórios e neles não podemos colocar o nosso coração. Creia em Jesus e obterás a vida eterna. O que temos ou possuímos não devem servir de obstáculo para crermos nessa verdade. E que Deus nos abençoe.

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