Ora, nós que somos
fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar a nós mesmos.
Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação. Porque
também Cristo não se agradou a si mesmo, como está escrito: As injúrias dos que
te ultrajavam caíram sobre mim. Rm 15: 1-3
Meus queridos amigos e irmãos, a
carta de Paulo aos Romanos tem muito a nos ensinar e no capítulo 15 o apóstolo
desenvolve um tema muito importante ao nos conclamar a imitar a Cristo no que
se refere a suportar com amor as debilidades dos fracos. Assim ele faz um
contraste entre os fortes e os fracos, assinalando que nós, que já
experimentamos a liberdade em Cristo Jesus temos a responsabilidade de promover
a paz e a edificação entre os crentes, de forma que os fortes na fé, devem
promover a comunhão com os fracos, pois, em última análise, é na comunhão que nos
encorajamos mutuamente. O apóstolo cita o exemplo de Cristo que negou a si
mesmo para sofrer em benefício dos outros. Afinal, Cristo se fez autêntico
servo e muito nos ensinou sobre a importância de servir ao próximo. Esse texto
ainda nos ensina que para suportarmos as debilidades dos fracos devemos abrir
mão dos nossos interesses pessoais, não agradando a nós mesmos, mas
demonstrando compaixão, compreensão, paciência e tolerância. Finalmente, devemos
ter em mente que devemos agir concordemente naquilo que edifica e traz
esperança e, assim, todos, possamos glorificar a Deus. Longe de nós o criticar
os fracos na fé que não alcançaram, ainda, a maturidade espiritual. Os que
ainda estão arraigados no seu frágil entendimento acerca da liberdade em Cristo
Jesus. Antes, esforcemo-nos para que todos cheguemos ao pleno conhecimento de
Cristo e o glorifiquemos. Vivamos, enfim, gozando da simpatia dos de fora e de
dentro, sempre aprovados por Deus e pelos homens. Encerramos com o verso 5 que
diz assim: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir
de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus.” E que Deus nos abençoe nesse
propósito.
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