segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O sofrer por Cristo


O Livro de Atos, no seu capítulo 14, registra um fato triste, mas de muito significado. Trata-se de mais um episódio na vida do apóstolo Paulo.  
Como já sabemos, Paulo desenvolveu seu apostolado com muitas dificuldades, porém, com muita eficiência. Desde o início do seu ministério, depois de converso na estrada de Damasco, Paulo enfrentou as mais variadas oposições, começando pela rejeição do seu apostolado. 
Ora, até certo ponto, razões existiram para isso.
Vejam que um homem que gastou grande parte da sua vida perseguindo os cristãos, agora, se apresenta como apóstolo dos gentios.  Assim, em determinado momento, ele mesmo se declarou “um nascido fora do tempo”. Não teve ele o privilégio de compor a mesa dos apóstolos e nem lhe foi dado caminhar com o Mestre e desfrutar dos seus maravilhosos ensinos.
Na primeira carta aos Coríntios, 9:1 e 2, por exemplo, ele saiu em defesa do seu ministério apostólico, senão vejamos:

“Não sou eu, porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não sois fruto do meu trabalho no Senhor? Se não sou apóstolo para outrem, certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor”.

Reafirmando as oposições, vejam que em Atos está o registro do apedrejamento de Paulo. Isso mesmo, Paulo foi apedrejado com todos os requintes cruéis.Capítulo 14:19 e 20: 

“ Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.”

Pois bem! A defesa da fé cristã nos reserva momentos de muitas dificuldades. De maneira que se enganam aqueles que pensam ser a vida cristã um “mar de rosas”; ou um “paraíso”.  Jesus não nos prometeu facilidades. Antes, ele mesmo disse que passaríamos por aflições e que deveríamos manter o bom ânimo sabendo que, com ele, alcançaríamos a vitória. Afinal, ele, também, sofreu e venceu.
A vida cristã é assim. A história do cristianismo nos revela que em todos os tempos existiram os agitadores e instigadores de multidões. Com Paulo foi assim. Judeus de Antioquia e Icônio instigaram as multidões para apedrejarem a Paulo. Jesus, também, diante de Pilatos, ouviu das multidões: “crucifica-o, crucifica-o”.
E, assim aconteceu.
As perguntas que ficam para todos nós são as seguintes: o quanto temos sofrido pelo evangelho e por defender a fé cristã?  Quem são os nossos opositores? Temos batalhado diligentemente em defesa da fé cristã?
Jesus e Paulo não hesitaram dando-nos o exemplo.
Pensemos nisso.

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