O Livro de Atos, no seu capítulo
14, registra um fato triste, mas de muito significado. Trata-se de mais um episódio
na vida do apóstolo Paulo.
Como já sabemos, Paulo
desenvolveu seu apostolado com muitas dificuldades, porém, com muita eficiência.
Desde o início do seu ministério, depois de converso na estrada de Damasco,
Paulo enfrentou as mais variadas oposições, começando pela rejeição do seu
apostolado.
Ora, até certo ponto, razões
existiram para isso.
Vejam que um homem que gastou
grande parte da sua vida perseguindo os cristãos, agora, se apresenta como
apóstolo dos gentios. Assim, em
determinado momento, ele mesmo se declarou “um nascido fora do tempo”. Não teve
ele o privilégio de compor a mesa dos apóstolos e nem lhe foi dado caminhar com
o Mestre e desfrutar dos seus maravilhosos ensinos.
Na primeira carta aos Coríntios, 9:1 e 2, por exemplo, ele
saiu em defesa do seu ministério apostólico, senão vejamos:
“Não sou eu,
porventura, livre? Não sou apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Acaso, não
sois fruto do meu trabalho no Senhor? Se não sou apóstolo para outrem,
certamente, o sou para vós outros; porque vós sois o selo do meu apostolado no
Senhor”.
Reafirmando as oposições, vejam que em Atos está o registro
do apedrejamento de Paulo. Isso mesmo, Paulo foi apedrejado com todos os
requintes cruéis.Capítulo 14:19 e 20:
“
Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e Icônio e, instigando as multidões e
apedrejando a Paulo, arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto.”
Pois bem! A defesa da fé cristã nos reserva momentos de
muitas dificuldades. De maneira que se enganam aqueles que pensam ser a vida
cristã um “mar de rosas”; ou um “paraíso”. Jesus não nos prometeu facilidades. Antes, ele mesmo disse que passaríamos por aflições e
que deveríamos manter o bom ânimo sabendo que, com ele, alcançaríamos a
vitória. Afinal, ele, também, sofreu e venceu.
A vida cristã é assim. A história do cristianismo nos revela
que em todos os tempos existiram os agitadores e instigadores de multidões. Com
Paulo foi assim. Judeus de Antioquia e Icônio instigaram as multidões para
apedrejarem a Paulo. Jesus, também, diante de Pilatos, ouviu das multidões: “crucifica-o,
crucifica-o”.
E, assim aconteceu.
As perguntas que ficam para todos nós são as seguintes: o
quanto temos sofrido pelo evangelho e por defender a fé cristã? Quem são os nossos opositores? Temos batalhado
diligentemente em defesa da fé cristã?
Jesus e Paulo não hesitaram dando-nos o exemplo.
Pensemos nisso.
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