domingo, 7 de julho de 2013

O Sexto Mandamento


Tábuas de Lei
JESUS, interrogado por um dos fariseus de sua época, resumiu a segunda parte da lei assim: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo"(Mateus 22:39). À luz do ensino de Jesus, pensemos sobre o sexto mandamento e sobre quais os deveres nele exigidos. O Catecismo Maior adotado pelas igrejas reformadas assim o diz sobre esse tema: "Os deveres exigidos no sexto mandamento são todo empenho cuidadoso e todos os esforços legítimos para a preservação de nossa vida e a de outros, resistindo a todos os pensamentos e propósitos, subjugando todas as paixões, e evitando todas as ocasiões, tentações e práticas que tendem a tirar injustamente a vida de alguém; por meio de justa defesa dela contra a violência; por paciência em suportar a mão de Deus; sossego mental, alegria de espírito e uso sóbrio de comida, bebida, remédios, sono, trabalho e recreios; por pensamentos caridosos, amor, compaixão, mansidão, benignidade, bondade, comportamento e palavras pacíficos, brandos e corteses; a longanimidade e prontidão para se reconciliar, suportando pacientemente e perdoando as injúrias, dando bem por mal, confortando e socorrendo os aflitos, e protegendo e defendendo o inocente." Conforme visto, o ensino de Jesus, de amar o próximo como a si mesmo, vai além da simples leitura do mandamento que diz: "não matarás". Isso porque a maioria de nós poderia afirmar jamais ter infringido o sexto mandamento, conquanto, não teria matado ninguém. Contudo, amar o próximo como a si mesmo, incluiu todas as obras e disposições encontradas nas Santas Escrituras, adotadas e sistematizadas na Confissão de Fé e Catecismos Maior e Menor adotados pelas igrejas reformadas. Veja que amar o próximo requer muito empenho, cuidado e sabedoria, uma vez que corremos o risco de atentar contra a própria vida e a do próximo quando deixamos de observar  os deveres acima expostos. Até mesmo nas coisas do cotidiano somos tentados a infringir o sexto mandamento, como por exemplo, quando exageramos na comida, na bebida, nos remédios, na privação do sono, na entrega exaustiva ao trabalho. Jesus, ainda, conforme registrado em Mateus 5:22, no grande sermão do monte, tratando do homicídio, assim ensinou:
"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar:Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo." Quão profundo o ensino de Jesus. Quanta responsabilidade pesa sobre nós. Quanta facilidade encontramos para quebrar o princípio da lei e desobedecer a ordem do Mestre que resumiu toda a lei em o Grande Mandamento de amar a Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento e ao próximo como a si mesmo. Pense nisso. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely

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