A realidade do sofrimento é de difícil compreensão. Temos muita dificuldade de conciliar o amor de Deus com o sofrimento humano. Até nos dedicamos a consolar o amigo, o irmão ou o desconhecido que se aproxima de nós em momentos de sofrimento. Em tais ocasiões, falamos do amor de Deus e do seu Grande Poder e, ainda, exortamos o nosso consulente a se manter firme na esperança de que Deus o abençoará e que a tribulação/sofrimento logo passará. Nisso estamos corretos! Contudo, a grande dificuldade está centrada na possibilidade de nós, também, passarmos por tribulações e sofrimentos e, quando isso acontece, os mesmos argumentos que utilizamos para consolar as pessoas, parecem não servir para nós. Reafirmo: parecem. Alguns pontos fundamentais, portanto, precisam ser considerados: 1. O sofrimento não é fruto do desamor de Deus, mas do pecado humano. Não houvesse a queda do homem do seu estado original (santidade), certamente não haveria a experimentação do sofrimento, sendo este filho do pecado. O sofrimento é a consequência inevitável do pecado. 2. O sofrimento é um aviso aos ouvidos do homem. Assim como a dor indica a necessidade de cuidado com alguma parte do nosso corpo, o sofrimento é um aviso solene de que é impossível transgredir os preceitos de Deus sem sofrer as devidas consequências. Se a saúde física não vai bem, possivelmente, experimentaremos algum tipo de dor. De igual modo, se a saúde espiritual não vai bem, certamente experimentaremos o sofrimento. 3. O sofrimento presente pode ser prelúdio da consolação eterna. O sofrimento deve ser visto à luz da eternidade. O sofrimento do justo é passageiro e suave quando comparado com as glórias por vir a serem reveladas nele. Temos uma boa esperança e uma consolação eterna. "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produzirá para nós eterno peso de glória acima de toda comparação" II Co 4:16. Consolemo-nos, pois, nas promessas do nosso Deus e Pai. Amém! (resumo e adaptção a partir de um folheto produzido pela IPB/CNE.
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