quinta-feira, 30 de agosto de 2012

JUSTO, JUSTÍSSIMO!


JESUS, O Justo, no grande Sermão do Monte, conforme registrado no Evangelho de Mateus, cap.6:1, proferiu um grande ensinamento:

"Guardai-vos de exercer a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; doutra sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste."

Não raras vezes, no entanto, encontramos pessoas que, diante de situação de pecado ou desvio de conduta de um irmão, se portam de maneira implacável e inflexível. Exercem juizo extremado sem dar conta de que, todos somos pecadores e carecemos da graça de Deus para nos mantermos de pé. 

Não foi por acaso que o Apóstolo Paulo, escrevendo aos Coríntios, assim expressou: "Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia"(I Co 10:12), indicando que todos, sem exceção, estão sujeitos a pecar ou se desviar do rumo.

Vejam que Jesus, sendo justo e sem pecado, exercitou extrema misericórdia em várias situações práticas, como por exemplo: quando Pedro claudicou negando-o por três vezes, Jesus o perdoou para depois fazê-lo o Apóstolo que apascentaria as Suas ovelhas. Restaurado, ele pregaria para conversão de quase três mil pessoas; noutra situação, no  encontro com a mulher adúltera, Ele disse: "Vai e não peques mais."

Davi, depois de muito pecar, não foi abandonado por Deus. Se manteve no trono, embora em condições de extrema humilhação, triste, cabisbaixo a ponto de exclamar: "Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões." Depois de tudo isso, ainda pode compor lindos Salmos, nos legando uma respeitável história de homem segurado nas mãos de Deus.
Por isso, temo que muitos de nós, numa ou outra situação, deixamos de observar os ensinamentos de Jesus acerca da verdadeira justiça que temos de praticar. Em vez de olharmos para o irmão caído, com os olhos da vingança, do ódio, da intolerância, da maldade, da inflexibilidade e da justiça extremada, cuidado! Fiquemos alertas para que não sejamos pegos em situação semelhante. Negociar princípios? Jamais. Mas "paladinos" da falsa moralidade, como se "Justos, Justíssimos" fôssemos, também, não! E que Deus tenha misericórdia de todos nós.
Pb. Hely
   

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