quinta-feira, 5 de março de 2020

Forasteiros deste mundo

O homem é semelhante a um sopro; 
seus dias, como a sombra que passa.
Salmos 144:4

Na virada do ano de 1999, mais precisamente no dia 31 de dezembro e já nos momentos das queimas de fogos em comemoração à chegada do ano 2000, lembrei-me de um dito popular que dizia:
  
"mil anos passarão mas dois mil não chegará".

Alguns desavisados chegam até dizer que esse dito se encontra registrado na bíblia, o que não é correto afirmar.

Já se passaram 20 anos desde que me lembrei desse dito popular e, ao que me parece, foi como se fosse ontem. Lembro-me, do dia, conforme já mencionei, da hora e do lugar onde estava.

Hoje posso afirmar que o salmista me traz à memória o que já conhecia pela leitura da bíblia: os dias passam rapidamente, sendo certo que a vida do homem se assemelha a um sopro; seus dias como a sombra que passa.

Somos passageiros no mundo e nosso destino final não é aqui.

É bem verdade que muitas pessoas vivem como se tudo se resumisse nas coisas e experiências desse mundo.

 Esquecem, no entanto, que inútil é o levantar cedo e o trabalhar arduamente, ignorando o fato de que é Deus que dá aos seus amados, enquanto dormem, aquilo que necessitam. 

Não quero dizer com isso que podemos descansar no ócio e esperar que Deus suprirá as nossas necessidades. Não. Não é isso que temos como ensino. Devemos labutar enquanto Deus multiplica as bênçãos e nos protege no trabalho.

Devemos viver remindo o tempo, trabalhando e aplicando bem os recursos que temos, conscientes de que o tempo aqui é breve e, quando partirmos desse mundo, nada levaremos conosco.

Devemos urgentemente refletir como está a nossa vida diante de Deus e como podemos honrar e glorificá-lo com os nossos bens, que, na verdade, não são nossos. Somos simplesmente mordomos daquilo que Deus nos confiou.

Reflitamos pois sobre isso: somos forasteiros aqui e nossa pátria está no céu

E que Deus nos faça conscientes disso. Pb Hely



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