Filhinhos, não Pequeis
O apóstolo João,
segundo o texto bíblico registrado na sua 1ª carta, capítulo 2, versos 1 a 6,
fala-nos de uma forma bem paternal, dirigindo-nos como que dirigindo a filhos.
E João trata de um tema extremamente importante que muitos têm subestimado “o
pecado”.
No capítulo 1 da mesma carta, João descreve Deus como sendo “Luz” e
afirma, ainda, não haver nEle, treva alguma.
E, em seguida, ele trata do
pecado, da confissão, do perdão e da propiciação.
Uma afirmação severa de João
está no verso 6, do capítulo 1, que diz:
“se dissermos que mantemos comunhão
com ele e andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade”.
Ora, essa
afirmação nos leva a refletir sobre a impossibilidade de comunhão entre aquele
que está na luz e o que anda nas trevas.
Afinal, Deus é luz e não compactua com
as obras das trevas.
Mas João faz ainda uma distinção entre “a possibilidade de
pecar” e o “andar nas trevas”, pelo que podemos concluir o seguinte: ainda que salvos e
redimidos pelo Cordeiro Santo, estamos sujeitos ao pecado. E, é por isso que
temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, para interceder por nós.
Ele é a
propiciação pelos nossos pecados, contudo, é necessário que exercitemos constantemente
a prática da confissão, rogando a Deus o perdão para que tenhamos a completa
alegria no Senhor.
O pecado nos afasta da comunhão e produz em nós tristeza e culpa. Porém, o pecado confessado resulta no restabelecimento da comunhão com
Deus e conseqüentemente produz alegria no coração do penitente.
Se conhecemos a
Jesus, o Verbo da Vida, naturalmente devemos guardar os seus mandamentos. E, se
guardamos os seus mandamentos e sua Palavra, temos aperfeiçoado o amor de Deus
em nós.
Pecar, portanto, é possível, o que exige confissão e perdão. Andar nas
trevas, porém, é estar fora da comunhão e deixar de praticar a verdade.
Ressaltamos,
portanto o seguinte:
1. Devemos considerar a possibilidade de pecar;
2. Devemos
considerar que o pecado nos afasta da comunhão;
3. Devemos entender que é
necessária a confissão de pecados;
4. Devemos reconhecer que temos advogado que
intercede por nós junto ao Pai;
5. E, finalmente, podemos dizer: é possível
gozar da alegria completa na presença e comunhão do Senhor.
Você crê nisso?
E
que Deus te abençoe.
Que Deus abençoe a todos nós.
Pb. Hely
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