sexta-feira, 10 de maio de 2019

A viva esperança

   

                              
Os dias são maus, disso todos nós sabemos.   E, até por uma questão de sobrevivência, aprendemos a lidar com as adversidades, com os perigos da cidade grande, com a concorrência desleal, com a infidelidade, com a intolerância, com a discriminação em todas as suas formas, com as agressões do trânsito, etc.
                                      Lidamos, também, no aspecto espiritual, com as adversidades que agridem a nossa fé em Cristo, sabendo que o inimigo de nossas almas está a nos  rodear na expectativa de nos tragar.
                                    E, mais, a própria Bíblia nos ensina que há uma luta interior no homem de Deus, militância entre o velho homem (a carne) e o novo homem (espiritual). 
                             Sabendo de tudo isso, precisamos desenvolver uma virtude teológica denominada ESPERANÇA, muitas vezes apagada ou ofuscada pela sua opositora, a DESESPERANÇA.
                                Mas o que se define por esperança? Esperança, na definição de Aurélio: 
É uma crença de que um desejo se torne realidade; Algo que é alvo de uma expectativa; Virtude que completa as três virtudes teológicas: Fé, Caridade e Esperança.

Em uma versão bíblica: Fé,  Amor e Esperança.
                     Nos deteremos aqui, na definição bíblica, na expectativa de nos fortalecermos na esperança que há em Cristo Jesus.
                                Sim, uma pessoa que já entendeu a mensagem de salvação que há em o nome de Cristo Jesus, que já compreendeu acerca do grande amor de Deus ao enviar seu Unigênito Filho para morrer e remir pecados, justificar o pecador de todas as suas  mazelas originárias do pecado, precisa nutrir a VIVA ESPERANÇA de que é Deus quem a guardará de todo mal e manterá incólume a sua alma. 

                                   Esta foi a conclusão do Salmista: 
O Senhor te guardará de todo mal; ele guardará a tua alma. 
O Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, 
desde agora e para sempre.
Salmos 121:7-8 

                                À luz do texto bíblico, necessário reforçar que os desígnios de Deus para com os seus amados, salvos e redimidos, não permite dúvida, eis que a promessa é duradoura, é de agora e para sempre. Assim, não há lugar para a DESESPERANÇA, nem "agora"  e nem  "depois", pois a promessa é: "desde agora e para sempre".

Oh! que gloriosa ESPERANÇA.
                          O profeta Jeremias, por sua vez, lamentando e padecendo as agruras de ver o povo de Deus em desobediência a Deus, o convida a reconhecer o seu pecado e descreveu a si próprio como o homem que viu a aflição pela vara do furor de Deus (v.1, do capítulo 3 de Lamentações).

                             No entanto, ele, o profeta, em meio às lamentações diárias, pode com maestria desenvolver a certeza de renovo das misericórdias do Senhor, ESPERANÇA de auxílio (versos 22 e seguintes do cap. 3 de Lamentações).

                   E, no verso 24, com extrema confiança assim expressou:  

A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele.
Lamentações 3:24 

Vale a pena repetir:
Oh! que gloriosa ESPERANÇA.
                         Vejam, pois, que a ESPERANÇA, algo impalpável, subjetiva, que flui do interior  da alma, não é algo que se alcança e se completa de uma só vez. É um sentimento de alma que se experimenta continuamente, de porção em porção. E a porção é o SENHOR, na vida, no cotidiano, nas mínimas ações que envolvem o nosso dia. É o levantar na presença de Deus, é o caminhar na presença de Deus, é o deitar na presença de Deus. É tudo fazer sob a direção de Deus.
                                
                                  VIVA ESPERANÇA é saber que:

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade." Lamentações 3.22-23
                                VIVA ESPERANÇA é saber que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manha, mas, é, também, gloriar-se até mesmo nas tribulações do dia, sabendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam e aguardam a gloriosa vinda do Senhor Jesus.
                               
                                É concluir tal qual concluiu o apóstolo Paulo:

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.Romanos 5:3-4 |


                              Para encerrarmos esta breve e singela meditação sobre tema de alta relevância quero terminar te desafiando a experimentar comigo a santa proposta que o apóstolo Pedro nos faz, ainda hoje: 


Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós.1 Pedro 3:15 

                             Para, depois, fazermos uma reflexão bem pessoal: Eu e você estamos preparados para responder dignamente "a razão da esperança que há em nós?" 

                                   Pense nisso e que Deus te abençoe a responder positivamente, para honra e glória do nome do Senhor.




  

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