terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Primeiro Mandamento


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Estou estudando com meus alunos o Breve Catecismo de Westminster com o objetivo de reavivar na memória os tempos de Escola Dominical quando tivemos a oportunidade de receber os primeiros ensinos dos catecismos, pergunta por pergunta, resposta por resposta. Mais do que reavivar a memória, objetivamos, também, aferir se estamos ou não, agora, na fase mais experiente da vida, afinados com o ensino da Palavra de Deus. No próximo domingo, 18/09, estaremos tratando das perguntas e respostas 45 a 52. Essas perguntas tratam sobre o primeiro mandamento. Vejam a pergunta 45: "Qual é o primeiro mandamento?" A reposta diz o seguinte: "Não terás outros deuses diante de mim." Êxodo 20:3. A pergunta 46, por sua vez, é a seguinte: "Que exige o primeiro mandamento?" A resposta vem a seguir: "Conhecer e reconhecer a Deus como único Deus verdadeiro e nosso Deus, e como tal adorá-lo." Pois bem! Reavivada está na memória o ensino mas uma reflexão se faz necessária. Como estamos vivenciando esse mandamento do Senhor? Outros deuses não tem ocupado o lugar do Deus Verdadeiro nas nossas vidas? Talvez alguém poderia me responder assim. É claro que não! Tenho como único Deus da minha vida o Deus da bíblia, o Deus que meus pais me apresentaram quando, ainda, era eu criança. E a nossa adoração como tem sido? E a resposta, talvez, seria assim: vou à igreja nos finais de semana e adoro como tenho adorado em toda a minha vida. Aprofundemos, portanto, a nossa reflexão. Se não priorizarmos a vida com Deus, deixando que as preocupações deste mundo solapem toda a nossa energia e consuma todo o nosso tempo, certamente estaremos substituindo o nosso Deus. Na prática Deus é substituído por muitas  e muitas outras atividades que assumimos diariamente e nossas energias para devotarmos a Ele o louvor e a honra merecidos, essas passam a não existir. Chegamos diante d'Ele exaustos e consumidos. E, talvez, nem mesmo nos finais de semana encontramos forças para nos reunir na assembleia do santos para a devida adoração. Preferimos repousar o corpo um pouco mais para desgastá-lo nas próximas atividades que se nos esperam. Ainda, indagamos: temos adorado o Deus Verdadeiro como tal? A verdadeira adoração passa pelo conhecer, reconhecer esse Deus como único Deus. A conclusão, portanto, é a seguinte: se falhamos no primeiro quesito certamente falharemos no segundo. Se substituímos o Deus Verdadeiro por outros deuses, certamente deixaremos de adorá-lo da maneira correta, E quem sabe, estar ou não na casa de Deus, pouca diferença fará; estar ou não em família em sintonia com Deus, pouco importará; testemunhar no trabalho o Deus verdadeiro, disso não me ocuparei. A minha oração neste momento é no sentido de clamar misericórdia ao Deus Todo-Poderoso para que nos sustente e nos faça firmes diante de tantas oportunidades de negação do devido reconhecimento e adoração ao Deus, Único, Verdadeiro e Santo. E que Deus tenha misericórdia de todos nós. Pb. Hely

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