Natal para o cristão pressupõe, antes de tudo, BOA-NOVA. Notícia de grande salvação. Essa boa-nova de salvação foi anunciada pelo anjo do Senhor aos pastores, conforme registro do evangelista Lucas. "O anjo porém, lhes disse: Não temais; eis que vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo; é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi o Salvador, que é Cristo, o Senhor."(Lucas 2:10-11). Natal significa, portanto, alegria em razão de Deus ter cumprido sua promessa de, no tempo oportuno, enviar seu Filho para restaurar o que se havia perdido. Mas podemos pressupor natal sem a presença de Jesus? Como seria um Natal sem Jesus? Sim podemos constatar que para muitos o natal, necessariamente, não exige a presença de Jesus. E isso não é de agora. Vejam que o evangelista João noticiou coisa semelhante: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam". Os Judeus rejeitaram o Messias porque esperavam um Rei que pudesse governar sobre eles com a força da espada. Esperavam um reinado à semelhança dos reinos deste mundo. Mas Jesus não é esse rei que os Judeus esperavam. João Batista, precursor de Jesus, já anunciava: "Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus".(Mateus 3:2). E o próprio Jesus, diante de Pilatos, disse:"O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui"(João 18:36). Lamentavelmente, a situação não melhorou. O natal para muitos está longe de ser a anunciação da boa-nova de salvação. Ao contrário, constitui-se de momentos de intenso deleite nos prazeres da carne, ao som de muita música profana, bebedices, glutonaria, sensualidade e outros inconvenientes. Jesus, não passa de uma figura mitológica para muitos e o natal uma oportunidade de lazer e consumo. Aquele que deveria ser presenteado com atitudes de reverência e carinho, mediante santa submissão, por ser Ele o centro das atenções, certamente, continua à margem da festa que marca o cristianismo. Em seu lugar, aflora-se outra figura, o homem, com toda sorte de pecados, costumes e cultura. Tudo centrado na sua própria pessoa. Mas, o apóstolo Paulo, escrevendo ao Romanos, adverte: " Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo." (Romanos 14:17). Pensemos, pois, no verdadeiro Natal e vejamos se estamos nos comportando como autênticos cristãos. E que Deus tenha misericórdia de nós. Pb. Hely
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